O ministro da Fazenda Guido Mantega (dir.), ao lado presidente americano George W. Bush (centro) e do secretário do Tesouro dos EUA Henry Paulson (esq.), durante encontro do FMI: críticasOs líderes financeiros dos 185 países membros do Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciaram neste sábado (11) seu apoio ao plano anunciado pelo G7 - grupo formado pelas maiores economias do mundo - para mapear uma saída para a crise financeira internacional.
O Comitê Monetário e Financeiro Internacional (CMFI), presidido pelo ministro das Finanças do Egito, Youssef Boutros-Ghali, pediu "vigilância excepcional, coordenação e disposição de tomar medidas ousadas" para fazer frente à crise.
Boutros-Ghali disse que todos os 185 países membros do FMI, incluindo as economias emergentes e em desenvolvimento, apóiam o plano do G7. "Estamos engajados com o plano de ação", disse Boutros-Ghali. "Este é um elemento essencial para restaurar a confiança". Os representantes do organismo participam de encontro neste sábado em Washington, nos EUA.
Derretimento
Mais cedo, o FMI havia advertido que o sistema econômico global estava perto do "derretimento". "As intensas preocupações sobre o resgate de alguns dos maiores instituições financeiras dos EUA e da Europa empurraram o sistema financeiro global para perto do derretimento sistêmico", disse o chefe do FMI, Dominique Strauss-Khan.
Já o ministro da Fazenda brasileiro, Guido Mantega, em discurso, criticou as estratégias até então adotadas pelo Fundo. "O FMI não parece ter dedicado suficiente atenção aos principais centros financeiros", disse o ministro. "Até recentemente, o FMI estava concentrado nos problemas dos países de mercado emergente e em desenvolvimento", afirmou ele. O presidente dos EUA, George W. Bush, preferiu seguir outro caminho. Ele disse que os países precisam traçar estratégias comuns para enfrentar a crise. "Estamos nisso juntos, e superaremos isso juntos", afirmou. "Todos nós reconhecemos que há uma crise global séria que requer uma resposta global séria", disse o mandatário.
Bush também fez uma participação inesperada durante a noite na reunião do G20, o bloco que reúne algumas das principais economias emergentes bem como os países mais ricos do mundo.
Durante a reunião, Bush, que nunca antes havia participado de um encontro do G20, se sentou ao lado de Mantega. O Brasil atualmente exerce a presidência do grupo.
O Comitê Monetário e Financeiro Internacional (CMFI), presidido pelo ministro das Finanças do Egito, Youssef Boutros-Ghali, pediu "vigilância excepcional, coordenação e disposição de tomar medidas ousadas" para fazer frente à crise.
Boutros-Ghali disse que todos os 185 países membros do FMI, incluindo as economias emergentes e em desenvolvimento, apóiam o plano do G7. "Estamos engajados com o plano de ação", disse Boutros-Ghali. "Este é um elemento essencial para restaurar a confiança". Os representantes do organismo participam de encontro neste sábado em Washington, nos EUA.
Derretimento
Mais cedo, o FMI havia advertido que o sistema econômico global estava perto do "derretimento". "As intensas preocupações sobre o resgate de alguns dos maiores instituições financeiras dos EUA e da Europa empurraram o sistema financeiro global para perto do derretimento sistêmico", disse o chefe do FMI, Dominique Strauss-Khan.
Já o ministro da Fazenda brasileiro, Guido Mantega, em discurso, criticou as estratégias até então adotadas pelo Fundo. "O FMI não parece ter dedicado suficiente atenção aos principais centros financeiros", disse o ministro. "Até recentemente, o FMI estava concentrado nos problemas dos países de mercado emergente e em desenvolvimento", afirmou ele. O presidente dos EUA, George W. Bush, preferiu seguir outro caminho. Ele disse que os países precisam traçar estratégias comuns para enfrentar a crise. "Estamos nisso juntos, e superaremos isso juntos", afirmou. "Todos nós reconhecemos que há uma crise global séria que requer uma resposta global séria", disse o mandatário.
Bush também fez uma participação inesperada durante a noite na reunião do G20, o bloco que reúne algumas das principais economias emergentes bem como os países mais ricos do mundo.
Durante a reunião, Bush, que nunca antes havia participado de um encontro do G20, se sentou ao lado de Mantega. O Brasil atualmente exerce a presidência do grupo.
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