Segundo tenente Lauro, policial atirou porque homem estava agressivo
Na manhã desta quinta-feira, familiares do prestador de serviços José Vicente da Silva, 32 anos, falaram sobre o suposto suicídio cometido por ele, depois de tumulto no saguão do hospital Alpeu de Quadros, no Bairro Santo Antônio, ocorrido ontem, quarta-feira. De acordo com uma cunhada, que não quis se identificar, Zé Vicente não era usuário de drogas e não tinha problemas que motivassem o fato.
LAUDO DO IML
O corpo de José Vicente da Silva chegou ao IML de Montes Claros por volta das 12h30. Durante perícia ficou confirmada a existência de cinco projéteis no corpo da vítima, sendo três no abdômen, um no braço esquerdo e um na cabeça. O braço esquerdo da vítima estava quebrado.
POLÍCIA CIVIL
De acordo com o delegado Rodrigo Andersen Guedes Magalhães, é necessária a divulgação do laudo médico oficial liberado pelo IML. Segundo o delegado, caso seja confirmada a existência dos cinco tiros, será investigado por que eles aconteceram e se houve algum tipo de abuso por parte dos policiais. O fato de o braço da vítima estar quebrado é outro fato que também será investigado.
SUICÍDIO?
Segundo versão da polícia militar, na tarde de quarta-feira, o prestador de serviços José Vicente da Silva, 32 anos, tentou suicidar-se. O fato aconteceu na Rua Lázaro Pimenta, 165, Bairro São Judas II. Vizinhos afirmam que José usou o gargalho de uma garrafa para cortar os pulsos.
Depois de notar o desespero de parentes o comerciante, uma mulher de iniciais A.M.S, 48 anos, chamou um vizinho, que é soldado da polícia militar. Este, por sua vez, acionou a Copom, que enviou um carro de polícia ao local.
Policiais levaram a vítima até o pronto socorro do Alpheu de Quadros.
Nesse local, testemunhas afirmam que o homem agia de forma natural, mas aproveitou a distração do cabo Edney, que preenchia a ficha com dados pessoais da vítima, para tomar sua arma.
TESTEMUNHAS
Zé Vicente (foto à dir.) disparou várias vezes contra pacientes que aguardavam por atendimento médico. A dona de casa Maria do Socorro Ramos diz que viu José tirando a arma do policial:
- Eu estava sentada ao lado dele e presenciei tudo. Ele agia de forma normal, mas estava sangrando muito. Quando o policial foi até o balcão de atendimento, ele se levantou correndo e pegou o revólver. Eu comecei a gritar e todas as pessoas que estavam perto começaram a correr. Tive muito medo de morrer.
O médico João Vicente Guerra conta que escapou por pouco, pois se escondeu dentro do consultório. De acordo com o médico, ao abrir a porta do consultório para chamar o paciente, encontrou José disparando sem direção:
- Ele não tinha um alvo certo. Eu recebi a informação de que um homem sangrava muito e abrir a porta para chamá-lo. Momento em que encontrei José atirando para todos os lados. Quase fui atingido.
VERSÃO DA POLÍCIA
O tenente Lauro informa que foi necessário pedir reforço policial, já que Zé Vicente tentou balear várias pessoas que estavam no local. Segundo ele, durante todo tempo os policiais tentaram acalmar o homem, que disparou contra a polícia.
Os policiais pediram que ele entregasse a arma, mas o homem disse que não faria isso e desafiou a polícia.
- Ele falava que queria morrer e que não entregaria a arma. Devido ao alto estado de agressividade, foi necessário revidar. Ele colocou em risco a vida de populares e de militares – afirma o tenente.
O prestador de serviços foi baleado no abdômen. Mesmo ferido, ele manteve seu propósito e se matou com um tiro na cabeça. Uma equipe do Samu esteve no local e prestou os primeiros socorros à vítima, que foi levada para o pronto socorro da Santa Casa, onde chegou sem vida.
PRISÃO
O cabo Edney, responsável pelo tiro que atingiu o abdômen de José foi preso. Ele vai responder pelo crime de lesão corporal. O nome do policial não foi revelado.
FAMÍLIA
Parentes da vítima afirmam que desconhecem o motivo pelo qual José decidiu se matar. De acordo com sua cunhada, a única coisa fora da rotina eram brigas constantes com a esposa.
- Ele não tinha nenhum envolvimento com drogas e atualmente estava trabalhando. A única coisa diferente que estava acontecendo eram brigas com a mulher dele, mas eu não acredito que este tenha sido o motivo – afirma.
Zé Vicente era casado e tinha um filho de 8 anos. O grupo de inteligência da polícia investiga os motivos que o teriam levado a cometer esses desatinos. (Reportagem: Renata Martins)
LAUDO DO IML
O corpo de José Vicente da Silva chegou ao IML de Montes Claros por volta das 12h30. Durante perícia ficou confirmada a existência de cinco projéteis no corpo da vítima, sendo três no abdômen, um no braço esquerdo e um na cabeça. O braço esquerdo da vítima estava quebrado.
POLÍCIA CIVIL
De acordo com o delegado Rodrigo Andersen Guedes Magalhães, é necessária a divulgação do laudo médico oficial liberado pelo IML. Segundo o delegado, caso seja confirmada a existência dos cinco tiros, será investigado por que eles aconteceram e se houve algum tipo de abuso por parte dos policiais. O fato de o braço da vítima estar quebrado é outro fato que também será investigado.
SUICÍDIO?
Segundo versão da polícia militar, na tarde de quarta-feira, o prestador de serviços José Vicente da Silva, 32 anos, tentou suicidar-se. O fato aconteceu na Rua Lázaro Pimenta, 165, Bairro São Judas II. Vizinhos afirmam que José usou o gargalho de uma garrafa para cortar os pulsos.
Depois de notar o desespero de parentes o comerciante, uma mulher de iniciais A.M.S, 48 anos, chamou um vizinho, que é soldado da polícia militar. Este, por sua vez, acionou a Copom, que enviou um carro de polícia ao local.
Policiais levaram a vítima até o pronto socorro do Alpheu de Quadros.
Nesse local, testemunhas afirmam que o homem agia de forma natural, mas aproveitou a distração do cabo Edney, que preenchia a ficha com dados pessoais da vítima, para tomar sua arma.
TESTEMUNHAS
Zé Vicente (foto à dir.) disparou várias vezes contra pacientes que aguardavam por atendimento médico. A dona de casa Maria do Socorro Ramos diz que viu José tirando a arma do policial:
- Eu estava sentada ao lado dele e presenciei tudo. Ele agia de forma normal, mas estava sangrando muito. Quando o policial foi até o balcão de atendimento, ele se levantou correndo e pegou o revólver. Eu comecei a gritar e todas as pessoas que estavam perto começaram a correr. Tive muito medo de morrer.
O médico João Vicente Guerra conta que escapou por pouco, pois se escondeu dentro do consultório. De acordo com o médico, ao abrir a porta do consultório para chamar o paciente, encontrou José disparando sem direção:
- Ele não tinha um alvo certo. Eu recebi a informação de que um homem sangrava muito e abrir a porta para chamá-lo. Momento em que encontrei José atirando para todos os lados. Quase fui atingido.
VERSÃO DA POLÍCIA
O tenente Lauro informa que foi necessário pedir reforço policial, já que Zé Vicente tentou balear várias pessoas que estavam no local. Segundo ele, durante todo tempo os policiais tentaram acalmar o homem, que disparou contra a polícia.
Os policiais pediram que ele entregasse a arma, mas o homem disse que não faria isso e desafiou a polícia.
- Ele falava que queria morrer e que não entregaria a arma. Devido ao alto estado de agressividade, foi necessário revidar. Ele colocou em risco a vida de populares e de militares – afirma o tenente.
O prestador de serviços foi baleado no abdômen. Mesmo ferido, ele manteve seu propósito e se matou com um tiro na cabeça. Uma equipe do Samu esteve no local e prestou os primeiros socorros à vítima, que foi levada para o pronto socorro da Santa Casa, onde chegou sem vida.
PRISÃO
O cabo Edney, responsável pelo tiro que atingiu o abdômen de José foi preso. Ele vai responder pelo crime de lesão corporal. O nome do policial não foi revelado.
FAMÍLIA
Parentes da vítima afirmam que desconhecem o motivo pelo qual José decidiu se matar. De acordo com sua cunhada, a única coisa fora da rotina eram brigas constantes com a esposa.
- Ele não tinha nenhum envolvimento com drogas e atualmente estava trabalhando. A única coisa diferente que estava acontecendo eram brigas com a mulher dele, mas eu não acredito que este tenha sido o motivo – afirma.
Zé Vicente era casado e tinha um filho de 8 anos. O grupo de inteligência da polícia investiga os motivos que o teriam levado a cometer esses desatinos. (Reportagem: Renata Martins)
2 comentários:
vagabundo é vagabundo! E quem defende bandido pra mim, é bandido também. Muitas pessoas defendem porque nenhum desses coitadinhos entrou na sua casa, DROGADO, estuprou sua mãe, sua esposa, matou um filho seu, te assautou.. etc.
Agora o policial que trabalha, tem uma vida inteira a perder, sustenta uma casa... esse é massacrado pela mídia.
ACORDA Brasil! Não falo que matar ninguem é a solução, mas defender bandido? Então não reclamem.
Nossa, que Tenente lindão! Que boca linda!
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