Durante o encontro realizado hoje, quinta-feira, o defensor público Wesley Caldeira afirma que promotores e juízes no momento do veredito final se esquecem dos direitos humanos inerentes a qualquer pessoa, inclusive as que se encontram presas. Wesley representa 770 detentos que não têm condições de pagar a advogados.
- Os aspectos humanísticos estão longe de alcançar a razoabilidade. Existem detentos com doenças graves e que não têm o direito de serem tratados. Em alguns casos, cirurgias são necessárias, mas ninguém toma qualquer decisão para ajudar essas pessoas - afirma.
De acordo com ele, 33% dos presos deveriam estar em liberdade, mas, por falta de recursos financeiros, nada foi feito. Um deles aguarda apenas uma passagem de ônibus para voltar à sua cidade natal.
Durante a audiência foi votado um requerimento que dá direito aos familiares de presos a se reunirem com a comissão, para discutir os direitos dos detentos.
Segundo a comissão, os gastos mensais com um único preso variam entre R$ 1.800 a R$ 2.500. Em Moc, 80% dos detentos dependem dos defensores públicos e, desses, 50% são analfabetos ou semi-analfabetos.
Na próxima segunda-feira, a comissão volta a se reunir para discutir as regras da Apac - Associação de proteção e assistência ao condenado. (Reportagem: Renata Martins)
- Os aspectos humanísticos estão longe de alcançar a razoabilidade. Existem detentos com doenças graves e que não têm o direito de serem tratados. Em alguns casos, cirurgias são necessárias, mas ninguém toma qualquer decisão para ajudar essas pessoas - afirma.
De acordo com ele, 33% dos presos deveriam estar em liberdade, mas, por falta de recursos financeiros, nada foi feito. Um deles aguarda apenas uma passagem de ônibus para voltar à sua cidade natal.
Durante a audiência foi votado um requerimento que dá direito aos familiares de presos a se reunirem com a comissão, para discutir os direitos dos detentos.
Segundo a comissão, os gastos mensais com um único preso variam entre R$ 1.800 a R$ 2.500. Em Moc, 80% dos detentos dependem dos defensores públicos e, desses, 50% são analfabetos ou semi-analfabetos.
Na próxima segunda-feira, a comissão volta a se reunir para discutir as regras da Apac - Associação de proteção e assistência ao condenado. (Reportagem: Renata Martins)
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