Eles chegam a princípio humildes, solícitos, camaradas. Querem apenas um adjutório, uma moedinha que seja. A maioria se retira como chegou, seja a resposta positiva ou negativa. Alguns, entretanto, reagem agressivamente quando não recebem um trocado de ajuda. Xingam, ameaçam, se insurgem contra o veículo da vítima e até o agridem, num até então inimaginável extremo.
Pesquisa realizada pela Unimontes constata que aumenta de forma preocupante o número de mendigos que estão virando assaltantes em Montes Claros. Ou algo parecido.
Diz o ditado popular que antes pedir do que roubar... Mas alguns pedintes fazem as duas coisas. É comum ver pessoas que vivem de esmolas pelas ruas da cidade. Existem os flanelinhas, que garantem a sobrevivência com o trabalho informal, mas que em muitos casos chegam a ameaçar os clientes. As pessoas se sentem inseguras com essa realidade, conforme a pesquisa da Unimontes.
Pessoas passam o dia na porta de agências bancárias pedindo esmola. Na Avenida Deputado Esteves Rodrigues, por exemplo, um homem passa a noite pedindo um trocado. Segundo usuários do banco, quando eles se recusam a entregar o dinheiro pedido, são agredidos verbalmente.
Rubens Martins, funcionário público, acredita que o problema é o desenvolvimento da cidade.
- Como Montes Claros se tornou uma cidade grande, acaba atraindo mendigos de toda a região – afirma.
Alguns vivem de esmola, outros do trabalho informal. Às vezes tentam garantir a sobrevivência com ameaças. A professora Neuza Pereira foi vítima dessas ameaças.
- Parei meu carro em um estacionamento, não quis pagar o flanelinha, ele veio e arranhou o veículo e disse que eu iria pagar de qualquer jeito, da próxima vez – conta.
Do lado de cá, a pesquisa mostra que 62% das pessoas entrevistadas disseram ver mendigos, pedintes e meninos de rua no bairro onde vivem. Metade dos moradores entrevistados reclama que isso ocorre com frequência.
Dos 400 entrevistados, 8% confirmaram que se sentem muito inseguros, durante o dia; 33% admitiram ficar inseguros. Basta escurecer para que o medo se manifeste. À noite, 44% das pessoas se dizem muito inseguras e 34%, inseguras.
Mariângela Braga, sociológa e coordenadora do trabalho, diz que, em 2005, quando a pesquisa começou a ser realizada, 50% das pessoas reclamavam dos pedintes nas ruas. Hoje, esse índice aumentou.
O Creas - Centro de referência especializado de assistência social, identificou que 30% dos moradores de rua precisariam realmente de ajuda.
Segundo a sociológa, mais que dinheiro ou de um bico, o que essas pessoas necessitam é de capacitação.
- Quem vai dar trabalho para quem não tem formação, qualificação, e escolaridade? – indaga.
Pesquisa realizada pela Unimontes constata que aumenta de forma preocupante o número de mendigos que estão virando assaltantes em Montes Claros. Ou algo parecido.
Diz o ditado popular que antes pedir do que roubar... Mas alguns pedintes fazem as duas coisas. É comum ver pessoas que vivem de esmolas pelas ruas da cidade. Existem os flanelinhas, que garantem a sobrevivência com o trabalho informal, mas que em muitos casos chegam a ameaçar os clientes. As pessoas se sentem inseguras com essa realidade, conforme a pesquisa da Unimontes.
Pessoas passam o dia na porta de agências bancárias pedindo esmola. Na Avenida Deputado Esteves Rodrigues, por exemplo, um homem passa a noite pedindo um trocado. Segundo usuários do banco, quando eles se recusam a entregar o dinheiro pedido, são agredidos verbalmente.
Rubens Martins, funcionário público, acredita que o problema é o desenvolvimento da cidade.
- Como Montes Claros se tornou uma cidade grande, acaba atraindo mendigos de toda a região – afirma.
Alguns vivem de esmola, outros do trabalho informal. Às vezes tentam garantir a sobrevivência com ameaças. A professora Neuza Pereira foi vítima dessas ameaças.
- Parei meu carro em um estacionamento, não quis pagar o flanelinha, ele veio e arranhou o veículo e disse que eu iria pagar de qualquer jeito, da próxima vez – conta.
Do lado de cá, a pesquisa mostra que 62% das pessoas entrevistadas disseram ver mendigos, pedintes e meninos de rua no bairro onde vivem. Metade dos moradores entrevistados reclama que isso ocorre com frequência.
Dos 400 entrevistados, 8% confirmaram que se sentem muito inseguros, durante o dia; 33% admitiram ficar inseguros. Basta escurecer para que o medo se manifeste. À noite, 44% das pessoas se dizem muito inseguras e 34%, inseguras.
Mariângela Braga, sociológa e coordenadora do trabalho, diz que, em 2005, quando a pesquisa começou a ser realizada, 50% das pessoas reclamavam dos pedintes nas ruas. Hoje, esse índice aumentou.
O Creas - Centro de referência especializado de assistência social, identificou que 30% dos moradores de rua precisariam realmente de ajuda.
Segundo a sociológa, mais que dinheiro ou de um bico, o que essas pessoas necessitam é de capacitação.
- Quem vai dar trabalho para quem não tem formação, qualificação, e escolaridade? – indaga.
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