Wellington Paulo e Euller com a taça de campeão da Série C do Campeonato Brasileiro
O sucesso do América mineiro no segundo semestre deste ano, com o acesso à Série B do Campeonato Brasileiro de 2010 e o título da Série C, já suscita uma profecia bem audaciosa por parte dos dirigentes do clube.
- Em 2012, ano do nosso centenário, o América já deve estar entre os 20 maiores clubes do país, em termos de patrimônio e arrecadação – crava Olímpio Naves, um dos sete integrantes do conselho administrativo que preside o clube.
O otimismo de Naves deve-se aos bons resultados alcançados logo no primeiro ano de implantação do conselho administrativo e também aos projetos que o clube vem desenvolvendo para transformar seu patrimônio em receita fixa.
Como a equipe não conseguia sair da Série C, para a qual caiu em 2004, o conselho administrativo surgiu após a mobilização de diversas correntes políticas do clube, substituindo o modelo presidencialista.
Desde o início deste ano, o clube tem sete presidentes: Afonso Celso Raso, Alencar da Silveira Junior, Francisco Santiago, Magnus Lívio, Marcus Salum, Olímpio Naves e Teodomiro Braga. Cada um deles têm uma área específica, mas todos também atuam nas demais, a saber: administrativa, financeira, futebol profissional, futebol de base, marketing, comunicação e patrimômio.
O primeiro desafio para 2010 é aumentar a receita fixa, que é atualmente ínfima. O América arrecada em torno de R$ 150 mil por mês com os dois patrocinadores (BMG e Habitare), mas gasta mais do que o dobro desse valor. O déficit mensal é de R$ 200 mil, aproximadamente.
- O acesso à Série B vai nos permitir novas negociações com nossos patrocinadores e a busca de novas parcerias. Nossa meta para 2010 é zerar o déficit mensal, pelo menos – afirma Olímpio Naves.
Mas é a médio e longo prazo que o clube espera figurar entre os tops do futebol brasileiro. O objetivo é explorar o patrimônio do clube e transformá-lo em receita fixa mensal, por meio de parcerias.
- O acesso à Série B e o título da Série C foram apenas o inicio de uma revolução no América, algo que vai espantar o Brasil na área esportiva – sentencia, de forma convicta, Olímpio Naves.
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