A polícia encontrou o corpo de Gilvan Cléucio de Assis, 39 anos, em uma cela da Delegacia de Homicídios de Salvador, na noite desta sexta-feira (4). Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, ele teria confessado a morte da médica paulista Rita de Cássia Tavares Giacon Martinez, 39 anos, em 6 de agosto deste ano.
Ela foi encontrada morta na região de São Sebastião do Passé (BA). A investigação confirmou que ela e a filha tinham sido sequestradas depois que saírem de um shopping, onde foram fazer compras para o Dia dos Pais. A vítima foi espancada antes de morrer e a criança foi abandonada junto com o carro da pediatra, que morava na Bahia desde 1999.
Ainda de acordo com Secretaria de Segurança, o suspeito tinha participado da reconstituição do crime na manhã desta sexta-feira.
Segundo Joselito Bispo, delegado geral de polícia da Bahia, o suspeito morreu após se enforcar usando uma corda improvisada feita de lençóis e uma camisa. A cela onde ele foi encontrado morto passou por exames periciais.
Assis dividia a cela com um outro detento. Na cela que fica em frente estavam outros dois presos. Os três já prestaram depoimento para tentar esclarecer como ocorreu a morte.
MORTE DA MÉDICA
Os laudos concluem que que a médica foi morta com crueldade. Marcas no pescoço da vítima levaram os peritos a acreditar que o autor do crime tentou o estrangulamento com o colar que ela usava. Uma outra conclusão foi que a pediatra morreu em decorrência de lesões graves no tórax e principalmente na cabeça, depois de ter sido atropelada várias vezes.
Já o laudo cadavérico constatou que não houve consumação de violência sexual contra ela, embora o autor do crime tivesse tentado violentá-la. Os peritos não encontraram traços que indicassem um possível estupro.
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