O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, e seus negociadores se reúnem na embaixada brasileira no país, nesta quarta.
Os representantes dos governo interino e provisório de Honduras chegaram nesta quarta-feira (14) a um acordo que poderia resolver a crise política no país, informou Victor Meza, negociador-chefe pelo lado do presidente deposto, Manuel Zelaya.
O acordo, segundo Meza, prevê a volta da situação anterior ao golpe de Estado de 28 de junho.
"Chegamos a um acordo de um texto unificado que vai ser discutido e analisado pelo presidente Zelaya e pelo senhor Micheletti", disse Victor Meza, que representava o líder deposto na negociação. "Não diria que é o fim da crise política, mas é uma saída, sim."
O documento ainda precisa ser aprovado por Zelaya e pelo presidente interino, Roberto Micheletti -que, até agora, vinha se recusando a admitir a volta de Zelaya ao poder. Representantes dos dois lados iriam consultá-los ainda nesta quarta.
Honduras está em crise política desde 28 de junho, quando Zelaya foi derrubado por um golpe militar. A situação agravou-se em 21 de setembro, quando o presidente deposto voltou de surpresa no país e abrigou-se na Embaixada do Brasil, em Tegucigalpa.
O golpe deu início à pior crise na América Central em anos e virou um teste para o presidente norte-americano, Barack Obama, depois que ele prometeu melhorar as relações com a América Latina.
A questão central discutida na reunião desta quarta foi a volta de Zelaya ao poder, mas nenhum lado deu detalhes do acordo e os negociadores de Micheletti não quiseram comentá-lo.
Antes da reunião, o chefe do Exército Romeo Vasquez, figura central no golpe, também disse que um acordo estava próximo. "Sei que avançamos de forma significativa, estamos quase no fim da crise."
12 PONTOS
É o segundo dia de reunião entre os negociadores. Na terça-feira (14), após sete horas de conversas, os representantes de ambos os lados disseram ter avançado em mais de 90% do Acordo de San José, proposto pelo presidente da Costa Rica, Oscar Árias, que tem 12 pontos.
Os negociadores também teriam começado a analisar a restituição de Zelaya à Presidência, principal ponto do acordo, informou, de Tegucigalpa, o enviado da Globo News ao país, Rafael Coimbra. Neste meio tempo, se aproxima o prazo dado pelo presidente deposto para retornar ao poder, que vence na próxima quinta-feira (15).
O líder da Frente nacional de Resistência Contra o Golpe, Juan Barahona, deixou de fazer parte da comissão que negocia o acordo.
OEA
O secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, expressou "satisfação" pelos avanços da negociação e disse ter esperanças de que ela resulte na solução da crise.
O acordo, segundo Meza, prevê a volta da situação anterior ao golpe de Estado de 28 de junho.
"Chegamos a um acordo de um texto unificado que vai ser discutido e analisado pelo presidente Zelaya e pelo senhor Micheletti", disse Victor Meza, que representava o líder deposto na negociação. "Não diria que é o fim da crise política, mas é uma saída, sim."
O documento ainda precisa ser aprovado por Zelaya e pelo presidente interino, Roberto Micheletti -que, até agora, vinha se recusando a admitir a volta de Zelaya ao poder. Representantes dos dois lados iriam consultá-los ainda nesta quarta.
Honduras está em crise política desde 28 de junho, quando Zelaya foi derrubado por um golpe militar. A situação agravou-se em 21 de setembro, quando o presidente deposto voltou de surpresa no país e abrigou-se na Embaixada do Brasil, em Tegucigalpa.
O golpe deu início à pior crise na América Central em anos e virou um teste para o presidente norte-americano, Barack Obama, depois que ele prometeu melhorar as relações com a América Latina.
A questão central discutida na reunião desta quarta foi a volta de Zelaya ao poder, mas nenhum lado deu detalhes do acordo e os negociadores de Micheletti não quiseram comentá-lo.
Antes da reunião, o chefe do Exército Romeo Vasquez, figura central no golpe, também disse que um acordo estava próximo. "Sei que avançamos de forma significativa, estamos quase no fim da crise."
12 PONTOS
É o segundo dia de reunião entre os negociadores. Na terça-feira (14), após sete horas de conversas, os representantes de ambos os lados disseram ter avançado em mais de 90% do Acordo de San José, proposto pelo presidente da Costa Rica, Oscar Árias, que tem 12 pontos.
Os negociadores também teriam começado a analisar a restituição de Zelaya à Presidência, principal ponto do acordo, informou, de Tegucigalpa, o enviado da Globo News ao país, Rafael Coimbra. Neste meio tempo, se aproxima o prazo dado pelo presidente deposto para retornar ao poder, que vence na próxima quinta-feira (15).
O líder da Frente nacional de Resistência Contra o Golpe, Juan Barahona, deixou de fazer parte da comissão que negocia o acordo.
OEA
O secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, expressou "satisfação" pelos avanços da negociação e disse ter esperanças de que ela resulte na solução da crise.
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