A modelo Allie Crandell foi banida de uma campanha de moda. O motivo do veto surgiu do clamor popular: consumidores odiaram sua imagem de boneca magérrima. Uma imagem que remete muito mais à doença de anorexia, ou magreza mórbida, do que propriamente a uma imagem de saúde, beleza e elegância.
Allie estava apresentando uma coleção assinada por Max Azria, da BCBG, para o site americano de grifes de moda Revolve. As mulheres ficaram revoltadas com o diâmetro dos braços e pernas de Allie, além dos ossos de fora. A grife, preocupada com a repercussão negativa, baniu a modelo temporariamente. As fotos foram publicadas no site da Revolve. Porta-voz da companhia disse que Allie só poderá voltar a posar quando ganhar peso e estiver com uma aparência mais normal, que não choque as consumidoras. Os empresários estão conversando com os agentes da jovem, numa tentativa de conscientizá-la a mudar sua alimentação.
“Se uma loja quer que as pessoas comprem algo de sua empresa, não faça com que seus consumidores se sintam mal diante de uma modelo que claramente não tem nenhuma autoestima ou respeito por seu próprio corpo”, protestou uma leitora do site.
A imprensa internacional e sites de notícias estrangeiros repercutiram a decisão de suspender a campanha. O jornal Daily Mail publicou reportagem em seu sit, que inclui ainda outras fotos. O site FabSugar fez uma enquete sobre o acerto ou o erro da decisão de banir a modelo da propaganda.
A moça, que deve ser linda originalmente – ou seja, antes de emagrecer tanto e deformar seus traços – virou celebridade instantânea ao participar de um reality-show da MTV, The City, em 2008. Em um dos episódios do programa, sua magreza chegou a ser criticada, mas a modelo se defendia. Dizia que comia muito bem.
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