sábado, janeiro 01, 2011

ANASTASIA PROPÕE REFORMA DA GESTÃO BRASILEIRA

O governador Antonio Anastasia tomou posse, neste sábado (1º/01), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, para seu segundo mandato como Chefe do Executivo do Estado, tendo como vice-governador Alberto Pinto Coelho, também empossado. Em seu pronunciamento, Antonio Anastasia fez um chamamento para que se inicie no País um novo ciclo de governança a partir de uma reforma da gestão pública brasileira.
“É bem provável que tenhamos que conviver com um crescimento muito menor das maiores economias do mundo. Isso significa menos investimento produtivo e mais concorrência nos mercados, com reflexos importantes no equilíbrio da nossa balança comercial. Essa nova realidade também obrigará a todos, e não apenas ao governo central, a governar com mais austeridade e com foco preciso nas grandes tarefas que precisamos cumprir. A densa experiência de Minas nesses últimos oito anos de transformações nos obriga a recolocar o tema, como uma das mais importantes reformas que se impõem neste novo ciclo de governança que se inicia em todo o país: a reforma da gestão pública brasileira”, afirmou Antonio Anastasia.
O governador também cobrou a urgência de um fortalecimento do pacto federativo para que, aliado a uma gestão de qualidade dos recursos públicos, o País possa reduzir suas desigualdades. Ele lembrou que a carga tributária no Brasil é uma das mais altas do mundo.
“Não seremos capazes de atingir o pleno desenvolvimento sem desonerar a produção e os cidadãos, para assim elevar a produtividade e o consumo e domar aquela que é uma das maiores cargas tributárias do planeta. Não seremos capazes sem ajustar com coragem os gastos com a máquina pública, reorientando sempre os recursos para os investimentos. É nosso dever governar cada vez mais compartilhando responsabilidades, o que nos obriga fortalecer o pacto federativo, redimensionando direitos e deveres de forma justa e republicana. Somos, em essência, uma federação. Tendo essa natureza, sabemos que cada passo que os estados puderem dar na direção do efetivo desenvolvimento, significa que o país inteiro estará também mais próximo dele. Não o alcançaremos diferenciando cidades, estados e extensas regiões. Só o alcançaremos juntos, fazendo o Brasil avançar como um todo”, destacou o Anastasia.
Ele também afirmou que Minas Gerais não fugirá sua responsabilidade frente a agenda nacional. “Minas não fugirá às suas responsabilidades e nem tampouco ignorará o seu papel central no processo de desenvolvimento nacional. Estamos hoje e estaremos amanhã onde sempre estivemos: ao lado do país e solidários com as causas e lutas dos brasileiros do nosso tempo”, afirmou.

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