Em uma ação ousada, assaltantes usaram um carro para arrombar uma das principais joalherias do Centro de Montes Claros. O crime aconteceu na madrugada de quarta-feira, mas a identificação dos bandidos não foi possível devido a falhas no sistema de monitoramento Olho Vivo. A ação foi gravada apenas pelo circuito interno de TV do prédio onde fica a joalheria (foto).
Esse foi o quinto ataque em estabelecimentos do tipo em Minas Gerais nos últimos 12 dias. O assalto em Montes Claros ocorreu por volta das 4 horas, na Rua Doutor Santos. Cinco criminosos participaram da ação. Usando capacete para não se ferir, um deles atirou um Fiat Uno contra as portas de aço da joalheria. Os demais integrantes do bando chegaram ao local logo em seguida, usando bonés para dificultar o reconhecimento. Eles permaneceram menos de um minuto no local. A Polícia Militar foi acionada e chegou ao estabelecimento 12 minutos depois.
Nos últimos dez dias, foram registrados 20 assaltos ou roubos em Montes Claros. A delegada Karla Silveira Marques, responsável pela investigação, informou que os proprietários da joalheira não calcularam o prejuízo. A reportagem tentou contato com os proprietários do estabelecimento, porém, sem êxito. O veículo usado no crime havia sido roubado na noite de segunda-feira na Vila Regina.
A assessora de comunicação organizacional da PM, capitã Graciele Rodrigues, informou que foi montado um cerco na tentativa de localizar os criminosos. Quanto à falha no monitoramento feito pelo sistema Olho Vivo, a PM informou que todas as 36 câmeras estão em funcionamento. “Estamos apurando o que aconteceu no momento do fato. Algumas imagens foram captadas e estamos analisando”, afirmou a capitã.
A equipe de monitoramento é composta por policiais militares e quatro guardas municipais. O secretário municipal de Defesa Social, responsável pela Guarda Municipal, Orlando Walter Andrade Camargo, não foi encontrado para falar sobre o assunto. A delegada Karla Silveira instaurou inquérito e designou uma equipe para tentar localizar os autores do crime. Ela informou ainda que, até esta quinta à tarde, os criminoso não haviam sido identificados.
“Estamos verificando as imagens do circuito interno do prédio e solicitando as testemunhas que compareçam à delegacia para tentar o reconhecimento dos autores através de álbum de fotografia”, afirmou a delegada .(Gissele Niza)
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