O peemedebista Saraiva Felipe acredita que a Funasa será ocupada por um técnico de carreira.
Depois de uma briga ferrenha pelos cargos nacionais de segundo escalão, partidos da base aliada agora dão início a uma nova batalha: o preenchimento dos cargos federais em Minas Gerais. Não existe consenso quanto ao preenchimento das presidências e diretorias dos órgãos. PMDB, PT, PCdoB e PDT estão no páreo pelos principais postos.
Assim como o ocorrido no plano nacional, a superintendência regional da Fundação Nacional da Saúde (Funasa) em Minas Gerais é um dos principais focos de problema. E a disputa novamente envolve PT e PMDB. Os peemedebistas, que indicaram o diretor na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), querem manter o direito à nomeação.
O deputado federal Saraiva Felipe (PMDB) quer a continuação de Ronaldo Cerqueira de Lima. Já o grupo petista ligado ao ex-ministro Patrus Ananias deseja alçar ao posto o ex-deputado Carlos Gomes (PT), que não conseguiu se reeleger. “O cargo é ocupado por um técnico de carreira do próprio Ministério da Saúde. Acredito que deve manter o Dr. Ronaldo”, defendeu Saraive Felipe.
Ele ainda criticou a indicação petista. “Não pode arrumar cargo para um político que está sem mandato e não entende da área. Dr. Ronaldo tem o perfil adequado. Mudá-lo para dar a alguém que não tem a mínima experiência não dá certo. Você piora e deteriora o desempenho do órgão”, justificou.
Aliado de Carlos Gomes, o deputado federal Odair Cunha (PT) evitou falar sobre o assunto. Segundo ele, a conversa sobre os cargos federais em Minas ocorrerá apenas depois da eleição para a presidência da Câmara dos Deputados, como determinou a presidente Dilma Rousseff (PT).
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