terça-feira, fevereiro 05, 2008

GRANDE RIO MOSTRA A EXPLOSÃO DO UNIVERSO A PARTIR DO GÁS NATURAL

A escola Grande Rio, penúltima a passar pelo Sambódromo na madrugada desta terça-feira, 05, abriu sua participação no carnaval do Rio às 2h44 para apresentar o enredo “Do Verde de Coari, vem meu gás, Sapucaí”, sobre a importância do gás natural na criação do mundo e no desenvolvimento sustentável do planeta.
O puxador da escola, Vander Pires, sofreu um acidente de carro sem conseqüências graves a caminho do Sambódromo e chegou alguns minutos atrasado para a entrada na Avenida.
Os 3.600 componentes da escola estão espalhados em 32 alas e oito carros alegóricos. A escola de Caxias, que surgiu da fusão de pequenas agremiações da Baixada Fluminense, trata da conscientização ecológica e relembra a origem do gás natural para falar da preservação do planeta.
A escola terá de volta a atriz Suzana Vieira, à frente do carro abre-alas "Explosão Atômica" - no ano passado, ela foi vetada do desfile pois desafiou a ordem da escola, que era patrocinada por uma marca de cerveja, e foi ao camarote de uma outra famosa cervejaria.
Outra atração é a ex-BBB e também atriz Grazi Massafera, que desfila pela Grande Rio como rainha da bateria pelo segundo ano consecutivo.
Com o enredo “Do verde de Coari, vem meu gás, Sapucaí”, a Grande Rio pega o exemplo ecologicamente correto da Refinaria de Urucu, localizada no município amazonense que dá nome ao enredo, para falar sobre o gás natural.
A escola também quer superar os vice-campeonatos conquistados nos últimos dois carnavais. Em outras palavras, o objetivo é buscar o inédito título para a tricolor de Duque de Caxias, município da Baixada Fluminense sede da escola. A escola viaja até os primórdios do Universo, quando os átomos entraram em ebulição para a formação do planeta. O abre-alas, conta o carnavalesco, foi a última das oito alegorias a ser feita no barracão da escola e promete causar impacto com estruturas de ferro arrojadas, próprias para acrobatas.
O desfile da Grande Rio viaja por vários estilos estéticos. Um deles é o detalhismo nos figurinos de época, presente em outros trabalhos de Szanieck, sobretudo em seus enredos históricos desenvolvidos no Salgueiro em desfiles da década de 1990. O terceiro setor, que retrata o uso do gás nas antigas civilizações, é um prato cheio para o carnavalesco abusar do traço barroco.

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