Existe muito pescador que não vive só de pescar o peixe. Para algumas pessoas, contar vantagem sobre a pescaria, às vezes, é mais importante do que a próprio ato da pesca. E algumas vezes, essas pessoas acabam levando muito a sério a máxima da “história de pescador” e espalham informações “um pouco" diferentes da realidade. Foi o que aconteceu em Ribeirão Preto, a 324 km de São Paulo, quando um morador de Viradouro, a 398 km da capital paulista, afirmou ter pescado um tambaqui de 42,5 kg. No dia 25 de janeiro, o comerciante Jair Gonçalves Garcia levou o peixe até a sede da EPTV e afirmou tê-lo pescado na represa de Rio Grande, em Miguelópolis, a 460 km de SP. Esta semana, a reportagem da EPTV descobriu que a história do comerciante não era “bem a verdade”. O peixão era de verdade, e ele realmente foi pescado na represa de Rio Grande, em Miguelópolis. Só que quem tirou o bicho da água não foi seu Jair, e sim uma família daquela cidade.
A família passava o final de semana em um rancho às margens da represa. Foi Rafael Uehara Silva quem pescou o tambaqui com vara, molinete e um anzol bem resistente. “Aí meu irmão pegou um saco. (Ele) teve que abraçar (o peixe) porque eu estava cansado. Ai nós fomos levando ele (o peixe) para o barranco. Ai todo mundo pulou nele para ele não escapar”, contou Rafael. Pais, irmãos, namorada, todo mundo foi testemunha. Eles chegaram a tirar fotos com o peixe gigante na noite em que ele foi pescado, e um jornal local de Miguelópolis chegou até a dar a notícia. Depois o peixe foi vendido ao comerciante Garcia, que se fez passar por um pescador sortudo. “Nós ficamos chocados", disse a mãe de Rafael, Lurdes Uehara Silva, que viu na televisão a notícia de que o comerciante havia pescado o peixe.
A reportagem falou com o comerciante Garcia por telefone. Ele não admitiu ter contado uma “história de pescador”, mas mudou a versão inicial sobre o peixe. Ele disse que participou da pescaria, ajudou Rafael a tirar o peixe da água e, na hora, chegou até a comprar metade do tambaqui gigante.
A família passava o final de semana em um rancho às margens da represa. Foi Rafael Uehara Silva quem pescou o tambaqui com vara, molinete e um anzol bem resistente. “Aí meu irmão pegou um saco. (Ele) teve que abraçar (o peixe) porque eu estava cansado. Ai nós fomos levando ele (o peixe) para o barranco. Ai todo mundo pulou nele para ele não escapar”, contou Rafael. Pais, irmãos, namorada, todo mundo foi testemunha. Eles chegaram a tirar fotos com o peixe gigante na noite em que ele foi pescado, e um jornal local de Miguelópolis chegou até a dar a notícia. Depois o peixe foi vendido ao comerciante Garcia, que se fez passar por um pescador sortudo. “Nós ficamos chocados", disse a mãe de Rafael, Lurdes Uehara Silva, que viu na televisão a notícia de que o comerciante havia pescado o peixe.
A reportagem falou com o comerciante Garcia por telefone. Ele não admitiu ter contado uma “história de pescador”, mas mudou a versão inicial sobre o peixe. Ele disse que participou da pescaria, ajudou Rafael a tirar o peixe da água e, na hora, chegou até a comprar metade do tambaqui gigante.
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