Um homem de 35 anos contaminou deliberadamente a mulher com o vírus da aids: ele encheu uma seringa com o próprio sangue contaminado e injetou na parceira enquanto ela dormia. Em uma das tentativas, a mulher, que tem 33 anos, acordou e descobriu o crime. À polícia, o marido disse que decidiu infectá-la com o HIV para evitar que ele encontrasse outro parceiro e o deixasse. Ele também esperava que os dois voltassem a ter relações sexuais. Desde que ele descobriu que tinha o vírus, a mulher recusava-se a fazer sexo por medo de contrair a doença.
O marido, que admitiu o crime à polícia, aguarda na prisão o julgamento, que deve acontecer no início de janeiro. A pena para quem deliberadamente contamina outra pessoa com uma doença é de até 14 anos. Por razões legais, o casal, que vive na Nova Zelândia, não pode ser identificado, noticia o jornal local, o Sunday Star Times.
“Tudo o que ele me disse é que sentia muito e que tinha usado a seringa porque queria que eu fosse igual a ele para que pudéssemos viver juntos, sem que eu o deixasse”, relata a mulher em seu depoimento.
A polícia acha pouco provável que a contaminação tenha acontecido de outra maneira, porque, em um ano de convivência com o marido, ela havia feito quatro testes de sangue, todos com resultado negativo para o vírus HIV.
O homem descobriu a doença em 2004 em um check-up de rotina quando o casal estava chegando para morar na Nova Zelândia. À época, a mulher e os filhos do casal fizeram testes e constataram que não tinham o vírus. Ao longo do período, o casal chegou a fazer sexo com camisinha mas, desde 2007, ela havia ficado com muito medo e decidiu pela abstinência.
0 comentários:
Postar um comentário