Kléber Menezes, de boné, na época em que cantava no É o Tchan
O cantor de axé Kléber de Jesus Menezes, mais conhecido como Kléber Menezes, voltou a ficar sob holofotes. Mas, desta vez, longe dos trios elétricos da Bahia. O ex-vocalista do É o Tchan está envolvido na morte do sargento da PM Gepson Araújo Franco, na madrugada de domingo, na boate de strip-tease Eros, no bairro de Pituba,
- As investigações apontam que Kléber agiu em legítima defesa. A perícia confirmou que a arma usada no crime era do policial e que houve luta corporal. Também já sabemos que a confusão foi provocada pelo PM - afirma o delegado.
Em depoimento, o cantor afirmou que o disparo foi acidental e que não tinha a intenção de matar Gepson. O tiro acertou o peito do PM, que morreu no local. Ao todo, já foram ouvidas sete testemunhas. Segundo relatos, a confusão começou depois que um dos amigos do policial mexeu com uma mulher que estava no grupo de Kléber.
Durante o bate-boca, o policial tomou as dores e perguntou "Quem é Kléber Menezes?". O cantor, então, respondeu "Eu não sou ninguém". Gepson respondeu "Mas eu sou", puxando a arma. Os dois começaram a brigar. Foi quando houve o disparo.
A polícia ainda espera pelas imagens do circuito de segurança e os laudos periciais, que devem sair entre
- Assim que reunirmos todo o material, vamos encaminhar nossa conclusão de que foi legítima defesa para o Ministério Público, e se o promotor entender que Kléber agiu mesmo para se defender, o caso será arquivado - conclui o delegado Roberto César.
Kléber Menezes começou a carreira em 2005 cantando na noite de Salvador. No mesmo ano, ele assumiu os vocais do Parangolé, onde ficou até 2007. O grupo ganhou projeção nacional este ano após o sucesso "Rebolation", mas já com Léo Santana à frente da banda. Em 2008, Kléber foi para a banda Patrulha do Samba. O cantor também dividiu com Compadre Washington os vocais do É o Tchan nos carnavais de 2009 e 2010.
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