quinta-feira, julho 08, 2010

BRUNO ESPANCA, ASSISTE A TUDO E BEBE CERVEJA


Segundo o delegado Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigações de Minas Gerais, e o chefe da Divisão de Crimes Contra a Vida, Wagner Pinto, as últimas palavras de Eliza Samudio, antes de morrer, teriam sido: "Não aguento apanhar mais". E Marcos teria respondido: "Não vai apanhar mais. Você vai morrer". Em seguida, o ex-policial civil - a quem o menor X. chama de Neném em seu depoimento - teria estrangulado a jovem.

As revelações sobre os detalhes da morte de Eliza foram feitas na manhã desta quinta-feira por Edson e por Wagner durante uma entrevista coletiva. Segundo eles, o goleiro Bruno presenciou o assassinato e, depois, já de volta a seu sítio, teria tomado cerveja. Além do jogador, estariam no local também Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, Sérgio Rosa Sales Camelo e o menor X..

Bruno e Macarrão se apresentaram na Polinter do Andaraí, na Zona Norte do Rio, nesta quarta-feira. Em seguida, os dois foram para a Divisão de Homicídios, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade, onde passaram a noite numa cela improvisada.

O delegado Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigações de Minas Gerais, e o chefe da Divisão de Crimes Contra a Vida, Wagner Pinto, contaram a conclusão a que chegou a investigação sobre o desaparecimento de Eliza Samudio. Segundo eles, as provas mostram que às 19h do dia 9 de junho, o goleiro Bruno, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, Sérgio Rosa Sales Camelo e o menor X. teriam se reunido no sítio e planejaram a morte de Eliza Samudio, que estaria sendo espancada e mantida em cárcere privado. Às 21h, os quatro teriam saído do sítio do goleiro e ido para a casa de Marcos Paulista - ex-policial e adestrador de cães a quem o menor J. chama de Neném em seu depoimento à Delegacia de Homicídios do Rio - em Vespasiano.

Por volta das 23h, Marcos teria matado Eliza por estrangulamento na presença de todos eles, inclusive do goleiro. Marcos, então, teriam recebido a incumbência de sumir com o corpo. Bruno, Macarrão, Sérgio e o menor teriam voltado para o sítio. Por volta das 3h da manhã, uma mala vermelha com pertences de Elisa teria sido queimada perto da cisterna do sítio. Depois, Bruno teria ido vai para a área de lazer tomar cerveja. Ele teria sido o único a aparentar tranquilidade depois do crime. Marcos Paulista continua sendo procurado pela polícia.

- Estou chocado com a monstruosidade desse crime que foi premeditado, planejado e friamente executado. O Bruno é ídolo e monstro - disse o delegado Edson Moreira.

Na manhã desta quinta-feira, o advogado Michel Assef Filho anunciou que está deixando a defesa de Bruno por "conflito de interesses".

Segundo o delegado Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigações de Minas Gerais, e o chefe da Divisão de Crimes Contra a Vida, Wagner Pinto, as últimas palavras de Eliza Samudio, antes de morrer, teriam sido: "Não aguento apanhar mais". E Marcos teria respondido: "Não vai apanhar mais. Você vai morrer". Em seguida, o ex-policial civil - a quem o menor X. chama de Neném em seu depoimento - teria estrangulado a jovem.

As revelações sobre os detalhes da morte de Eliza foram feitas na manhã desta quinta-feira por Edson e por Wagner durante uma entrevista coletiva. Segundo eles, o goleiro Bruno presenciou o assassinato e, depois, já de volta a seu sítio, teria tomado cerveja. Além do jogador, estariam no local também Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, Sérgio Rosa Sales Camelo e o menor X..

Bruno e Macarrão se apresentaram na Polinter do Andaraí, na Zona Norte do Rio, nesta quarta-feira. Em seguida, os dois foram para a Divisão de Homicídios, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade, onde passaram a noite numa cela improvisada.


O advogado Michel Assef Filho, que representava o goleiro Bruno, anunciou na manhã desta quinta-feria, que está abandonando o caso. Assef, que também é advogado do Flamengo, clube em que o goleiro atuava, esteve na Delegacia de Homcídios e na saída disse que o caso não é compatível com o cargo que tem no clube.

Segundo Assef, ele estava defendendo Bruno porque o jogador era um "patrimônio do clube e um dos atletas mais caros do Flamengo". No início da noite de ontem, o contrato de Bruno com o Flamengo foi suspenso até que a Justiça conclua as investigações.

O advogado informou que a partir de agora, o responsável pela defesa de Bruno é o advogado Ércio Quaresma, que defende Dayanne Rodrigues do Carmo, mulher de Bruno, e Luis Henrique Romão, o Macarrão.

1 comentários:

Melhor da Mídia disse...

Bruno, o goleiro capitão e tão vitorioso, será a glória mais vexatória para sempre do Flamengo. Mas é bom ter cuidado que o para sempre sempre acaba.
O que quero dizer com isso? Quero dizer que os clubes têm que avaliar não somente a capacidade técnica, mas a moral dos seus atletas. O mesmo Flamengo de Bruno tem tido atletas envolvidos com criminosos, péssimos exemplos para milhões de apaixonados do rubro-negro, e porque não dizer do Brasil.