Esta quarta-feira começou com a expectativa da prisão de Bruno, uma vez que na noite anterior o Ministério Público havia pedido a prisão temporária do jogador, e terminou com a prisão do jogador, que apesar de uma aparente tranquilidade no momento da prisão, deixou transparecer o contrário para seu advogado, Michel Assef Filho:
- Bruno está estarrecido com tudo isso - disse.
Bruno está sendo investigado pelo sumiço da sua ex-amante, Eliza Samudio. A situação do jogador se complicou quando um menor de 17 anos, primo do goleiro, confessou que participou do sequestro e que a estudante está morta. Em seu depoimento, deu detalhes macabros sobre o que teria acontecido com Eliza.
Com a prisão de Bruno solicitada pelo MP, na madrugada desta quarta-feira a polícia foi até a casa do goleiro, no Recreio, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Mas ele não estava lá.
Bruno passou a ser considerado fugitivo. Enquanto isso, Dayane Rodrigues, mulher do jogador, foi presa preventivamente em Minas Gerais.
Antes de se entregar à polícia – na sede da Polinter, no Andaraí, Zona Norte do Rio de Janeiro -, com o amigo Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como Macarrão, circulou pela imprensa a informação de que o goleiro iria se apresentar em Minas Gerais. A notícia da prisão de Bruno chegou a ofuscar a vitória da Espanha sobre a Alemanha, em partida válida pela semifinal da Copa do Mundo. Foram acontecimentos quase que simultâneos. Ao chegar à Polinter, Bruno aparentava tranquilidade, ao contrário de Macarrão, cuja expressão era de alguém assustado. No início da noite os dois seguiram para a Divisão de Homicídios, na Barra, a fim de prestar depoimento. O goleiro não escapou do contato com o público, que xingou e pediu “justiça”.
De acordo com o delegado Felipe Ettore, da Divisão de Homicídios do Rio, Bruno foi indiciado como mandante de Eliza Samudio. A perícia confirmou que o sangue encontrado no carro do goleiro é de Eliza. A polícia continua a procura pelo corpo da estudante, que pode ter sido estrangulada, segundo o Ministério Público.
Na Barra, o depoimento de Bruno foi curto, sem muitas respostas. Estavam presentes o delegado titular Felipe Entore e o advogado do jogador, Michel Assef Filho, que ressaltou responder apenas o jogador do Flamengo no caso.
Apesar da aparente tranquilidade - ao contrário de Macarrão -, Bruno estaria 'estarrecido', segundo Michel Assef Filho.
- O Bruno limitou-se a dizer que desconhece os fatos do sequestro - afirmou o advogado.
A próxima parada de Bruno é Belo Horizonte. Para isso, a Polícia Civil reservou um pequeno avião no Aeroporto Santos Dumont, que fica no Centro do Rio de Janeiro. A Infraero, em comunicado, confirmou essa informação.
Caso seja condenado, Bruno pode pegar até 36 anos de prisão. O Flamengo estuda demitir o goleiro e já tirou das lojas oficias a camisa do goleiro.
1 comentários:
Alem das barbaridades que estamos vendo, tb tem o fato de que estas viagens é tudo por nossa conta, mas isso é o que menos importa no momento. È impressionante como esses jogadores novos ricos se lambuzam quando descobrem o poder do Dinheiro. Acham que estão acima do bem ou do mal e cometem atrocidades como esta e vê suas carreiras chafurdarem na lama. Acreditam na impunidade e nas benesses de uma justiça falha e no poder econômico, se garantem de que o dinheiro compra tudo.
Que triste para a família desta moça tb, que mesmo mal intencionada, como dizem por ai, não merecia uma morte tão trágica e hedionda como foi. E agora quem sofre é a família e o filho que viverá com a morte lamentável da mãe e o crime inconcebível do pai. E a meu ver para os dois pouco importava a criança foi tudo uma disputa de quem pode mais maltratar o outro e essa guerra não houve vencedores só derrotados. Um na cadeia e o outro no tumulo. Só espero que as famílias envolvidas e a criança, sejam amplamente amparadas pelo amor de DEUS.
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