A Polícia Civil de Minas Gerais deve tomar providências nesta sexta-feira (16) em relação a uma carta, divulgada noite passada, que teria sido escrita por uma pessoa que estaria no sítio de Bruno no período em que Eliza Samudio esteve em Esmeraldas (Grande BH). A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da polícia.
A testemunha seria uma mulher que teria tomado conta de Eliza no cativeiro, citada no depoimento do adolescente como sendo uma empregada doméstica. A pessoa conta na carta que estava na casa no dia em que Eliza teria chegado, sem ferimentos, a Esmeraldas.
Leia, a seguir, o conteúdo da carta sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samúdio, entregue à Rede Record de Belo Horizonte:
“Foi então que já era noite quando um carro siena preto chegou no sitio e entrou um homem magro careca negro chamado Emerson. O macarrão chamava ele de Neném.
Ele foi ao encontro de Eliza e perguntou: quanto você quer para ficar calada. 50 mil reais e um apartamento aqui perto do Bruno.
Ele respondeu não tenho nada a ver com o Bruno, só comigo sua cadela.
Quem contou para você sobre nossa ação? Ela não respondeu.
Sergio entregou a ela um celular.
Ela ligou para uma amiga e disse na presença de todos está tudo bem, estou conseguindo tudo, até o apartamento que eu falei me espera aí que até no fim de semana estarei aí.
Quando ela desligou o celular eles queriam que ela falasse com quem estava falando e ela não quis falar e Neném agarrou seus cabelos e bateu nela com socos e chutes.
O nariz dela começou a sangrar e eles mandaram que eu cuidasse dela. Coloquei gelo mas o olho dela estava muito roxo. Neném foi e falou: acabou agora é com a gente.
No outro dia por volta das 3 horas neném me chamou me deu 5 mil reais e mandou sumir. Seis horas depois Dayane e uma outra mulher pegaram a criança e saíram muito rápido.
Eliza começou a chorar, queria fugir pela janela. Eles pegaram ela, amarraram ela e eles seguiram num siena preto: Neném, Eliza, Macarrão, Sérgio e um homem que dirigia o carro.
Victor mandou eu arrumar toda a casa antes de ir embora. Quando eu acabei, ele não deixou eu ir embora, mandou eu dormir lá.
No outro dia, um carro cinza me levou para uma casa num lugar muito longe.
Quando eu cheguei lá estava Eliza muito machucada, sem dois dentes na frente, roupa rasgada, chorando muito e me pediu muita água.
Perguntei a ela quem, tinha feito aquilo e ela me respondeu o Neném, eles vão me matar, me salva.
Fiquei muito nervosa, não sabia o que fazer, pois estava sendo vigiada, fazia tudo o que eles me mandavam.
No dia 1º de julho eles me mandaram eu dizer que se a polícia me pegasse que eu não passei na aprovação para trabalhar na casa e que nem conhecia Eliza.
Neném e Maria Cláudia, sua mulher, saíram em um carro verde. Esse carro é importado.
Eliza foi no porta-malas, ela esta sem dentes, e usa uma peruca loura e está muito magra. Ela quer seu filho.
Neném é um ex-policial e está com ligação direta com a polícia.”
A testemunha seria uma mulher que teria tomado conta de Eliza no cativeiro, citada no depoimento do adolescente como sendo uma empregada doméstica. A pessoa conta na carta que estava na casa no dia em que Eliza teria chegado, sem ferimentos, a Esmeraldas.
Leia, a seguir, o conteúdo da carta sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samúdio, entregue à Rede Record de Belo Horizonte:
“Foi então que já era noite quando um carro siena preto chegou no sitio e entrou um homem magro careca negro chamado Emerson. O macarrão chamava ele de Neném.
Ele foi ao encontro de Eliza e perguntou: quanto você quer para ficar calada. 50 mil reais e um apartamento aqui perto do Bruno.
Ele respondeu não tenho nada a ver com o Bruno, só comigo sua cadela.
Quem contou para você sobre nossa ação? Ela não respondeu.
Sergio entregou a ela um celular.
Ela ligou para uma amiga e disse na presença de todos está tudo bem, estou conseguindo tudo, até o apartamento que eu falei me espera aí que até no fim de semana estarei aí.
Quando ela desligou o celular eles queriam que ela falasse com quem estava falando e ela não quis falar e Neném agarrou seus cabelos e bateu nela com socos e chutes.
O nariz dela começou a sangrar e eles mandaram que eu cuidasse dela. Coloquei gelo mas o olho dela estava muito roxo. Neném foi e falou: acabou agora é com a gente.
No outro dia por volta das 3 horas neném me chamou me deu 5 mil reais e mandou sumir. Seis horas depois Dayane e uma outra mulher pegaram a criança e saíram muito rápido.
Eliza começou a chorar, queria fugir pela janela. Eles pegaram ela, amarraram ela e eles seguiram num siena preto: Neném, Eliza, Macarrão, Sérgio e um homem que dirigia o carro.
Victor mandou eu arrumar toda a casa antes de ir embora. Quando eu acabei, ele não deixou eu ir embora, mandou eu dormir lá.
No outro dia, um carro cinza me levou para uma casa num lugar muito longe.
Quando eu cheguei lá estava Eliza muito machucada, sem dois dentes na frente, roupa rasgada, chorando muito e me pediu muita água.
Perguntei a ela quem, tinha feito aquilo e ela me respondeu o Neném, eles vão me matar, me salva.
Fiquei muito nervosa, não sabia o que fazer, pois estava sendo vigiada, fazia tudo o que eles me mandavam.
No dia 1º de julho eles me mandaram eu dizer que se a polícia me pegasse que eu não passei na aprovação para trabalhar na casa e que nem conhecia Eliza.
Neném e Maria Cláudia, sua mulher, saíram em um carro verde. Esse carro é importado.
Eliza foi no porta-malas, ela esta sem dentes, e usa uma peruca loura e está muito magra. Ela quer seu filho.
Neném é um ex-policial e está com ligação direta com a polícia.”
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