Uma decisão de tribunal dos Emirados Árabes Unidos promete gerar polêmica: homens podem bater em mulheres se não deixarem marcas nelas. Os magistrados decidiram dessa forma com base na sharia, a lei islâmica.
O caso analisado foi o de um homem que bateu na filha e na esposa, deixando as duas com leves marcas. De acordo com os juízes de Abu Dhabi, capital do país, as marcas representam um abuso do direito do homem de descer o sarrafo coletivo.
O tribunal garantiu ao réu, que vive no emirado de Sharjah, o direito de “disciplinar” a família com pancadas após esgotadas duas possibilidades: advertência e deixar de dormir com a mulher. A agressão, entretanto, não pode ser severa.
- Se o marido abusar do direito à displina, não escapará de punição - escreveu o juiz Falah al-Hajeri, de acordo com o jornal britânico "Guardian".
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