quinta-feira, outubro 21, 2010

RAPAZ DE BRASILINHA MATA E COME MULHER NA CAPITAL

Foi preso em Brasília de Minas, Região Norte do Estado, Kléber Pereira Reis, 26 anos, assassino confesso da operadora de telemarketing Vanessa Franciele Pires, 24 anos. Ele confessou que em maio desse ano, no Bairro Nova Cintra, em Belo Horizonte, matou e depois violou o corpo da vítima, que era irmã de Vanusa de Paula Pires, 23 anos, com quem mantinha um relacionamento amoroso conturbado. O crime foi cometido no imóvel onde as duas moravam e na presença de quatro crianças de dois a cinco anos, sendo uma filha da vítima e as outras de Vanusa.
De acordo com o delegado responsável pela operação de captura do acusado, Frederico Abelha, Reis foi preso em um sítio na cidade norte-mineira, depois de quase cinco meses de busca, sem oferecer resistência. Segundo Abelha, o relacionamento entre Kléber e Vanusa era marcado por brigas e agressões. Em janeiro, depois de uma desavença, Reis teria agredido fisicamente a namorada e quebrado seu maxilar com socos.
Depois disso, os dois se separaram, mas o suspeito queria reatar o relacionamento. No dia do assassinato, Vanusa teria ido a um pagode organizado por moradores do Bairro Cabana. "O Kléber foi atrás dela e a chamou para conversar, tentando tirá-la da festa. Mas foi impedido por amigos da ex-namorada", conta o delegado.
Inconformado com a situação, Reis se dirigiu à residência onde a amante morava com a irmã. "Lá, ele estrangulou Vanessa com uma gravata (golpe de arte marcial) e, depois de matá-la, ainda manteve relação sexual com o cadáver na frente das crianças", relata Abelha.
Com os gritos da vítima durante o estrangulamento, vizinhos chegaram até o local e foram ameaçados pelo suspeito, mas conseguiram chamar a polícia. Desde então, iniciaram-se as buscas, que terminaram com a prisão de Reis, ontem. Ele passou por exames de corpo de delito e foi ouvido, na tarde de ontem, no Departamento de Investigações, quando confessou os crimes a Abelha.
O criminoso será indiciado por homicídio triplamente qualificado, vilipêndio a cadáver e corrupção de menores e, se condenado, poderá pegar até 30 anos de cadeia.
O inquérito policial está a cargo da delegada Iara França Camargo, que conduziu as investigações.

2 comentários:

Anônimo disse...

Nossa, um jornalista da sua envergadura, utilizando "COME".

Anônimo disse...

de fato, a expressão usada não fica bem para um profissional. Seus professores devem estar envergonhados.