O Partido Verde (PV) divulgou nesta quarta-feira (6),
A convenção será
O grupo dos delegados será formada por 15 pessoas de fora do partido (Movimento Marina Silva, intelectuais e religiosos), toda a executiva nacional (composta por cerca de 40 dirigentes), candidatos ao Senado e ao governo pelo PV (mesmo os que não conseguiram vaga), além de deputados federais eleitos. "Essa é uma conta muito difícil de fazer agora, porque alguns deputados federais, por exemplo, são da executiva nacional", explicou Capobianco.
Segundo o coordenador da campanha de Marina, o nome de todos os delegados, incluindo as pessoas fora do partido, só serão divulgados posteriormente. Questionado se todas as religiões teriam representantes, o presidente nacional da legenda e deputado federal eleito por São Paulo, Luiz Penna, afirmou: "Terá evangélicos, católicos (...). Temos uma política clara contra intolerância religiosa. Temos a espiritualidade como postura", disse.
O PV convidou jornalistas para explicar como será definido o apoio no segundo turno. Além de Penna e Capobianco, participou também o vereador e deputado federal eleito pelo Rio, Alfredo Sirkis, que coordenou a campanha de Marina antes da oficialização da candidatura.
De acordo com Sirkis, há três posições que podem ser definidas na convenção: apoio à ex-ministra Dilma, apoio ao ex-governador Serra ou a "não participação no processo eleitoral". "No primeiro turno, você vota no seu candidato do coração. No segundo turno, escolhe por exclusão. Pode haver, com razão, a decisão de não escolher nenhum dos dois", disse.
"Participar do segundo turno não significa aderir a um lado ou outro. Nós podemos chegar a um resultado sem nenhuma aliança. Aliança com um projeto e não com um candidato", completou Capobianco.'
Os dirigentes, no entanto, rejeitaram a palavra neutralidade. "Voto neutro jamais defendemos, podemos dizer voto independente. (...) A participação será ativa. Apoiando programa e defendendo que explicitem as propostas aos 20 milhões que votaram em Marina", disse Capobianco. Questionado se a rejeição à palavra neutralidade era apenas semântica, ele completou: "será uma postura independente. Pode se elogiar um candidato pelo programa sem aderir. Apoio gera apoio formal", disse.
Penna explicou que será possível, independente da posição do partido, que militantes e dirigentes discordem. No entanto, não poderão usar símbolos do partido e deixar claro de que se trata de uma opinião pessoal.
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