O presidente da Câmara de Montes Claros, Athos Mameluque Mota (PMDB), impediu nesta quinta-feira que motoristas e mototaxistas entrassem no plenário do Legislativo municipal para cobrar do vereador Alfredo Ramos (PT) o pagamento por serviços que teriam sido prestados na campanha do senador Hélio Costa (PMDB) ao Governo de Minas.
Um grupo de seguranças formou uma barreira humana na porta de acesso ao plenário, onde ocorria sessão em homenagem ao Conselho Municipal de Educação. O presidente alega que em sessão especial não poderia haver protestos.
Mameluque nega ter contratado o serviço de segurança para impedir a entrada dos manifestantes e disse ter ficado surpreso ao tomar conhecimento de que havia uma empresa particular controlando o acesso ao plenário.
Ao todo, 16 pessoas cobram uma dívida de R$ 26 mil. Tanto o presidente da Câmara quanto o vereador cobrado somente saíram do prédio depois que os manifestantes foram embora. Foi a terceira vez que o grupo compareceu à Câmara Municipal, com faixas, para cobrar do vereador Alfredo Ramos, que nega ter feito a contratação dos serviços para a campanha eleitoral.
Na terça-feira (9), durante a sessão ordinária, o petista usou a tribuna para alegar que não tem nenhuma dívida e que está sendo extorquido. Isto acirrou os ânimos dos cobradores, que foram para a sessão legislativa de ontem. O assessor do vereador, identificado apenas como Bira, contradisse o vereador. De acordo com ele, existe a dívida com os motoristas, mas não com os mototaxistas.
O motorista Jair Aparecido Bastos afirma que foi contratado para trabalhar na campanha da presidente eleita Dilma Rousseff, no segundo turno, pelo valor de R$ 700, e que recebeu normalmente pelos 15 dias de trabalho, para o qual utilizou o próprio carro. Porém, o valor acertado para a prestação de um serviço para a campanha de Hélio Costa, no primeiro turno, no valor de R$ 1 mil, ainda não foi pago.
O presidente do Sindicato dos Mototaxistas, Edson Ferreira, explica que seis dos 16 motoristas e mototaxistas foram contratados para trabalhar na campanha de Dilma e Hélio Costa, pelo valor de R$ 10 mil, por dois meses. Porém, o pagamento não teria tido totalmente efetuado.
O presidente da Câmara Municipal de Montes Claros nega que tenha protegido o PMDB ao impedir o acesso dos manifestantes ao plenário, pois afirma que eles ficaram no hall principal. O vereador acusa os manifestantes de iniciarem tumulto no local. Por isto o impedimento.
1 comentários:
COITADOS!!!!!!!
O PT JÁ COMEÇOU A CALOTEAR OS TRABALHADORES
Se fossem sem terra com certeza eles pagariam. Já viu trabalhador receber do pt kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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