quarta-feira, março 04, 2009

RESENHA DO RÊ

QUANTA FELICIDADE!
Este namorado de Laura (Walma) e filho de dona Laura (Silva), no pós aniversário da primeira e aniversário da segunda, que na próxima sexta-feira, às 19h30, estará sendo homenageada na câmara municipal, por iniciativa do vereador Marcos Nem.

CA... TI... BUM!
Repercutiu enormemente muito a publicação de parte das atas do Grêmio Lítero Recreativo Henrique Maximiniano Coelho Neto, da 3ª série N da Escola Normal, relativas ao ano de 1966. Tudo isso graças à amiga Felicidade Tupinambá, que descobriu a relíquia no apartamento de seu primo Raimundo Nonato Belizário, no Rio de Janeiro.
Grande Feli!

REVIVENDO
Uma leitura das 13 páginas manuscritas nos leva de volta aos bons tempos da Escola Normal e do Anexo Ginásio Darcy Ribeiro, dos professores Luiz Pires, Francolino Pereira dos Santos, Raimundo Santana, Ezequiel, Conceição Mendonça, Clóvis, Terezinha Virgil, Wandaick Wanderley, Tereza Barbosa, Cibelo Veloso Milo, Simeão Ribeiro Pires e outros mais.
Só fera!

DISTRITO INDUSTRIAL
A ata do dia 03.05.66 registra, por exemplo, que o orador da turma, Gilson de Oliveira Souza, proferiu palestra sobre A força de vontade, tendo Maria José Gasparino arrancado risos com um jogral, seguida de José Protásio Alkimim, que leu um trabalho com o tema Montes Claros a caminho da industrialização.
Moc tinha D.I.

TUDO ERA RIQUEZA
Maria José Alves leu o poema Papai Noel e José Salvador declamou A estrela, de Manoel Bandeira, tendo Narciso lido um jornal por ele organizado. Railda leu algumas frases colhidas em para-choques de caminhão, Miralva discorreu sobre Coelho Neto e Alaíde Rosa Vieira apresentou a poesia Canção da Felicidade. Belizário anunciou a peça teatral que seria apresentada com toda pompa.
No Grêmio Geral.

CURIOSIDADES
Na sessão do dia 14 de junho, aberta com trabalhos de Gilson sobre Rui Barbosa e de Gerson sobre Gonçalves Dias, este filho de dona Laura e futuro namorado de Laura comentou o aspecto literário das obras e suas curiosidades. Pedro Mota faltou e foi substituído por Afrânio Kleber na leitura de trabalho sobre a mocidade.
Em alto nível.

ELEVANDO O Q.I.
Mas alto nível mesmo estava contido no veemente parecer sobre a ONU – Organização das Nações Unidas apresentado pelo colega José Salvador. Clima amenizado pelas adivinhações formuladas por Izaura, Pêdra e Raimunda Monção, que antecederam Zelita na leitura do ensaio A despedida. Na mesma reunião, Fátima discorreu sobre o poeta Manoel Bandeira, Mercês apresentou o número Pode ou não pode?, Albano e Lídio Verdi usaram a palavra franca e Alice leu, de Rocha Pombo, O que é hoje o Brasil.
Era vasta a aprendizagem.

SÁBIA SUGESTÃO
O secretário Belizário encerra a ata dizendo que Miralva contou algumas piadas, Pêdra fez perguntas políticas, Maria José recitou a famosa poesia Bárbara Bela, de Alvarenga Peixoto, e “a professora Srta. Tereza Barbosa sugeriu a compra de dois livros com o dinheiro que sobrou da arrecadação das mensalidades, para serem sorteados entre os sócios do grêmio, sugestão acatada por todos nós.”
Tudo pela literatura.

ESTAVA ESCRITO
Detalhe colhido na ata do dia 13.09.66: “Logo após, a colega Izaura leu-nos um pouco de humorismo, seguida pelo colega Reginauro, que leu uma crônica sobre o crime, extraída do Jornal de Montes Claros.” Três anos depois, nossa carreira na imprensa começaria exatamente no saudoso JMC, ali na Rua Dr. Santos, 103, hoje agência central da Caixa Econômica Federal.
Coincidência?

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