Tremor secundário é o que assustou mais
A região de L´Aquila, no centro da Itália, voltou a sofrer um forte tremor na tarde desta terça-feira (7), um dia depois do terremoto mais mortal registrado em três décadas no país e que matou 207 pessoas. A réplica provocou mais uma morte, segundo a agência estatal Ansa.
O tremor de magnitude 5,6 foi resgistrado às 19h47 (hora local), 14h47 pelo horário de Brasília, a
Testemunhas em L'Aquila disseram que prédios que haviam sido danificados pelo tremor de segunda ruíram com a réplica. O tremor foi sentido também na capital, Roma.
O tremor que causou toda a devastação na segunda-feira registrou entre 5,8 graus e 6,3 graus na escala Richter.
O tremor secundário foi o mais forte até o momento, e registrado em região próxima do tremor do início da semana. Ele causou ainda mais destruição nas cidades, e foi possível ver pedaços de concreto caindo de prédios já destruídos. Ele fez com que equipes de resgate interrompessem o trabalho para se protegerem.
O número de mortos após o forte terremoto que atingiu a região central da Itália na madrugada de segunda subiu para 207, segundo o premiê Silvio Berlusconi, em entrevista no início da tarde desta terça no horário local. De acordo com os hospitais do país, citados pela agência de notícias France Presse, o número de vítimas já chega a 228.
Segundo Berlusconi, 17 das vítimas não foram identificadas, 15 pessoas seguem desaparecidas, e 150 moradores foram resgatados dos escombros com vida, no pior terremoto do país nos últimos 30 anos.
O número de feridos foi estimado em 178, e cerca de 100 deles estão em condições críticas.
Em entrevista na cidade de L'Aquila, a mais afetada pelo tremor, Berlusconi disse que os trabalhos de resgate, feitos por 7 mil homens, vão continuar por mais 48 horas.
Os moradores das regiões afetadas continuam assustados, pois dois pequenos abalos - um deles com cerca de dois segundos de duração - foram registrados na madrugada desta terça. Muitas pessoas que tiveram as casas destruídas, danificas ou desocupadas passaram a fria noite em carros ou em tendas montadas por equipes de resgate, que ainda buscam por sobreviventes.
Os resgatistas usavam escavadeiras e as próprias mãos na busca por sobreviventes. Mais de 24 horas depois de que o tremor sacudiu a região de Abruzzo, equipes de emergência retiraram dois estudantes dos escombros de prédios em L'Aquila, a cidade de montanhas medieval de 68 mil habitantes que foi a mais atingida pelo desastre.
A polícia informou que "várias pessoas" foram presas por tentarem saquear as casas deixadas vazias pelos moradores.
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