quarta-feira, maio 19, 2010

TRAFICANTE DE MOC CONDENADO A 10 ANOS DE RECLUSÃO

Terminou às 21h30 desta quarta-feira, no fórum Gonçalves Chaves de Montes Claros, a sessão do júri popular que condenou o traficante Thiago Prates Paula, o Thiago Galego (foto), de 25 anos, a 10 anos de reclusão em regime fechado. O juiz Maurício Leitão Linhares, que presidiu a sessão, explicou que a condenação chegou a esse resultado por dupla tentativa de homicídio (seis anos) e por tráfico (quatro anos).

Consta nos autos que Thiago Galego, em companhia de Anderson Soares dos Reis, o , tentou matar duas pessoas na noite de 05 de fevereiro de 2008. Eduardo Danilo Santos Soares, o Doril, e Edmar Santos Ferreira, o Xuxa, estavam sentados na mesa de sinuca de um bar localizado no hotel Santa Maria, ao lado do posto Mineirão, na Avenida Deputado Plínio Ribeiro, Bairro Nossa Senhora de Fátima, em Moc.

Thiago e Anderson chegaram numa moto preta sem placa. Ao perceberem a presença dos dois suspeitos, as vítimas correram para dentro do bar. Anderson estava como passageiro na moto e, armado com um revólver calibre 38, desceu do veículo e atirou quatro vezes em direção às vítimas. Thiago aguardava o comparsa com a moto ligada. Tiros acertaram Eduardo nas nádegas, mas o alvo era Edmar, que não teve dúvidas em afirmar que os matadores eram as pessoas conhecidas pelos apelidos de Dé e Thiago Galego, com os quais tinha uma rixa por motivo de bebedeira.

Thiago foi preso momentos depois numa casa pertencente à mãe de Anderson, no Bairro Cintra. No local, além de um revólver calibre 38 com quatro cartuchos deflagrados, a polícia militar encontrou 2,545 kg de pasta base de cocaína (crack), que foi apreendida. A moto, uma Titan preta sem placa, utilizada na tentativa de homicídio, também foi localizada juntamente com a moto YBR verde placa HGQ-1189 pertencente a Thiago.

Thiago e Anderson seriam julgados juntos, mas o processo foi desmembrado e cada réu responde a processos diferentes. Thiago estava há mais de dois anos detido no presídio Alvorada, mas há cerca de três semanas foi solto devido ao excesso de prazo. Por isso, recorrerá da sentença em liberdade.


O juiz Maurício Leitão Linhares presidiu mais uma sessão de júri popular em Montes Claros.

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