domingo, junho 19, 2011

JUIZ DE GOIÂNIA PEITA STF E ANULA CASAMENTO GAY

O juiz da 1º Vara da Fazenda Pública de Goiânia, Jeronymo Pedro Villas Boas, determinou, sexta-feira, de ofício, a anulação do primeiro contrato de união estável entre homossexuais firmado em Goiás, (foto) após decisão do Supremo Tribunal Federal de reconhecer a união entre casais do mesmo sexo como entidade familiar.
Para Villas Boas, o Supremo “alterou” a Constituição, que, segundo ele, aponta apenas a união entre homem e mulher como núcleo familiar. “Na minha compreensão, o Supremo mudou a Constituição. Apenas o Congresso tem competência para isso. O Brasil reconhece como núcleo familiar homem e mulher”, afirmou. O magistrado analisou o caso de ofício por entender que se trata de assunto de ordem pública.
Além de decidir pela perda da validade do documento, Villas Boas determinou a todos os cartórios de Goiânia que se abstenham de realizar qualquer contrato de união entre pessoas do mesmo sexo. De acordo com o magistrado, os cartórios só podem providenciar a escritura se houver decisão judicial que reconheça expressamente o relacionamento do casal.
O contrato anulado pelo juiz é o que atesta a união estável entre o estudante Odílio Torres e o jornalista Leo Mendes, celebrado no dia 9 de maio. Na decisão, Villas Boas argumentou que é preciso garantir direitos iguais a todos, independentemente “de seu comportamento sexual privado”, mas desde que haja o “cumprimento daquilo que é ordenado pelas leis constitucionais.”
O magistrado afirmou ainda que o conceito de igualdade previsto na legislação brasileira estabelece que os cidadãos se dividem quanto ao sexo como “homens e mulheres, que são iguais em direitos e obrigações."
“A idéia de um terceiro sexo [decorrente do comportamento social ou cultural do indivíduo ], portanto, quando confrontada com a realidade natural e perante a Constituição Material da Sociedade (Constituição da Comunidade Política) não passa de uma ficção jurídica, incompatível com o que se encontra sistematizado no Ordenamento Jurídico Constitucional”, disse o juiz na decisão.
Em entrevista por telefone, Villas Boas afirmou que a decisão do Supremo está fora do “contexto social” brasileiro. De acordo com ele, o país ainda não vê com "naturalidade" a união homoafetiva.
“O Supremo está fora do contexto social, porque o que vemos na sociedade não é aceitação desse tipo de comportamento. Embora eu não discrimine, não há na minha formação qualquer sentimento de discriminação, ainda demandará tempo para isso se tornar norma e valor social”, afirmou. (Nathalia Pasarinho)

4 comentários:

Anônimo disse...

A OAB protesta, pois está do lado que gera mais honorários, ou seja, defender as causas dos homossexuais.

Anônimo disse...

O que uma pessoa faz para aparecer e uma pena que um juiz nao consegue deixa de lado o seu sentimento de discriminação. ele esta indo contra o STf por reconhece o direito de do mesmo sexo. lembrando ele que o Brasil e um Pais Democrático . isso e abuso de puder!

Anônimo disse...

O STF ESTA TENDO REALMENTE TODO PODER CRIA UM TERECEIRO SEXO,DA ASILO A TERORISTA, LIBERA A MARCHA DA MACONHA, SÓ ESTA FALTANDO LIBERAR O INCESTO E A PEDOFILIA. ACABOU O VALORES MORAIS DQUI A POUCO VAMOS SAIR NA RUA E VER HOMEM SEA AGARRANDO COMO HOMEM A LUZ DO DIA. FIM DOS TEMPOS

Anônimo disse...

CONCORDO COM ESSE JUIZ ESTA NA NOSSA CONSTIUIÇÃO QUEM TEM DIREITO DE MUDAR OU ACRESENTAR A CONSTITUIÇÃO E O CAMARA FEDERAL E SENADO NÃO E O STF Art 60
QUE PAIS EEEEE ESSSSSSSE MEU DEUS ESTAMOS NO FIM DOS TEMPOS MESMO GENTE