O ex-prefeito de Taiobeiras, Norte de Minas, Joel da Cruz Santos pode ir a júri popular por tentativa de homicídio. Ele foi denunciado pelo Ministério Público por um crime que ocorreu em março de 2007. Na data, um conselheiro tutelar da cidade levou seis tiros após desvendar um esquema de corrupção de menores envolvendo o político.
Segundo o Ministério Público (MP), Santos teria planejado matar o conselheiro por vingança e ainda teria contratado três pessoas para execução.
A vítima estaria investigando casos de prostituição infantil na região o que resultou na instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa.
O ex-prefeito, por sua vez, foi condenado por corrupção de menores em 2010 e chegou a ser acusado pelo MP de favorecer a prostituição no município.
No dia do crime, o conselheiro foi abordado na estrada entre o lugarejo de Lagoa Grande e Taiobeiras quando voltava de uma festa popular. Ele foi atingido por seis tiros, mas não morreu.
O processo de dois dos acusados foi desmembrado. O terceiro envolvido foi impronunciado pela juíza Marcela Decat de Moura, que não encontrou indícios de que ele tenha tido participação.
No caso do ex-prefeito, a magistrada entendeu que há indícios de autoria e que ele deve ir a júri popular. Um dos indícios seria o aluguel do carro usado no crime, que foi feito em nome de um dos acusados e de Santos.
Por ter respondido a todo o processo em liberdade e não haver justificativa legal para a prisão cautelar, a juíza autorizou o ex-prefeito a aguardar o julgamento fora das grades. A decisão está sujeita a recurso. (Luís Cláudio Guedes)
Segundo o Ministério Público (MP), Santos teria planejado matar o conselheiro por vingança e ainda teria contratado três pessoas para execução.
A vítima estaria investigando casos de prostituição infantil na região o que resultou na instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa.
O ex-prefeito, por sua vez, foi condenado por corrupção de menores em 2010 e chegou a ser acusado pelo MP de favorecer a prostituição no município.
No dia do crime, o conselheiro foi abordado na estrada entre o lugarejo de Lagoa Grande e Taiobeiras quando voltava de uma festa popular. Ele foi atingido por seis tiros, mas não morreu.
O processo de dois dos acusados foi desmembrado. O terceiro envolvido foi impronunciado pela juíza Marcela Decat de Moura, que não encontrou indícios de que ele tenha tido participação.
No caso do ex-prefeito, a magistrada entendeu que há indícios de autoria e que ele deve ir a júri popular. Um dos indícios seria o aluguel do carro usado no crime, que foi feito em nome de um dos acusados e de Santos.
Por ter respondido a todo o processo em liberdade e não haver justificativa legal para a prisão cautelar, a juíza autorizou o ex-prefeito a aguardar o julgamento fora das grades. A decisão está sujeita a recurso. (Luís Cláudio Guedes)
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