Durante a entrevista coletiva, Domenech se recusou a falar sobre o episódio. Nas duas vezes que foi questionado pelos jornalistas, o técnico não respondeu. Já Parreira lamentou o gesto do rival.
- Praticamente não houve diálogo. Só lamento muito a posição dele. Por educação e por uma questão de gentileza, eu fui cumprimentá-lo. Sei que ele não será mais o técnico da França (Laurent Blanc vai assumir) e fui falar com ele, porque trabalhamos numa classe que vive o tempo todo sob pressão - disse Parreira.
O técnico dos Bafana, que também deve se despedir do comando do time, não entendeu o que Domenech falou. O brasileiro só compreendeu a recusa quando um auxiliar se aproximou dos dois. O motivo seria uma possível declaração do técnico da África do Sul sobre a classificação da França para a Copa com um gol irregular – nas eliminatórias, contra a Irlanda, quando Henry ajeitou com a mão para Gallas marcar.
- O inglês dele (Domenech) é ruim e eu praticamente não entendi nada. Aí se aproximou um auxiliar mais polido e disse que a bronca era por conta de uma frase que eu teria dito sobre a França não merecer estar na Copa pela forma como se classificou. Mas eu não me lembro de ter falado isso.
Para finalizar, Parreira aproveitou para dar uma alfinetada em Domenech, que conviveu com um barril de pólvora durante a Copa do Mundo. O treinador francês foi xingado por Anelka, após a derrota de 2 a 0 para o México, e depois de cortá-lo viu os jogadores se recusarem a treinar às vésperas da última partida.
- Essa atitude mostra o motivo por ele ser tão querido na França...
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