O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (8), por seis votos a três, manter a determinação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que no dia 31 de dezembro do ano passado, negou o pedido de extradição do ex-ativista de esquerda Cesare Battisti.
Preso no Brasil desde 2007, o italiano deve ser libertado até esta quinta-feira (9). O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso, assinou na noite desta quarta-feira o alvará de soltura. Com isso, Battisi pode ser solto a qualquer momento.
"Não é operacionalmente viável tirá-lo da Papuda [presídio onde Battisti está preso, em Brasília] durante a madrugada", afirmou, após o julgamento, o advogado de Battisti, Luís Roberto Barroso. Segundo a defesa, o italiano já foi informado da decisão do STF.
Depois da decisão de Lula, Battisti poderia ter sido solto, mas a República da Itália voltou ao STF, e o caso – que já havia sido arquivado – foi reaberto, em janeiro deste ano. Acusado de quatro assassinatos, ocorridos na Itália, durante a luta armada na década de 70, Battisti foi condenado à prisão perpétua em seu país de origem. (Débora Santos)
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