sexta-feira, outubro 14, 2011

MORRE DE VERDADE IDOSA LEVADA VIVA PRA NECROTÉRIO

A paciente Rosa Maria Celestrino de Assis, de 60 anos, que foi dada como morta no Hospital de Saracuruna, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, morreu na noite de quarta-feira (12). Ela estava na UTI da unidade desde o dia 23 de setembro, com diagnóstico de AVE isquêmico extenso, agudo, bilateral e pneumonia comunitária grave e em choque séptico . A informação foi divulgada pela Secretaria estadual de Saúde, nesta quinta-feira (13).
No dia 23 de setembro, parentes da vítima foram ao necrotério fazer o reconhecimento do corpo quando perceberam que ela estava viva. A paciente foi internada no CTI da unidade.
De acordo com a secretaria, a idosa "tinha história de sequela de lesões cerebrais isquêmicas prévias e diabetes mellitus. Ela evoluiu com quadro clínico de instabilidade hemodinâmica, dependente de ventilação mecânica e de drogas vaso ativas".
Ainda de acordo com a secretaria, às 20h de quarta-feira, ela "apresentou parada cardíaca por assistolia e apesar das manobras de ressuscitação o óbito foi constatado às 21h.
No dia 23 de setembro, a paciente que já havia sofrido dois derrames chegou respirando com a ajuda de parelhos na unidade. Às 19h20, a enfermeira da emergência teria chamado o médico de plantão porque a paciente não apresentava mais sinais de vida. O médico, então, teria feito alguns testes e assinado no prontuário do hospital que ela havia morrido.
Com base neste prontuário, o chefe do plantão emitiu uma declaração de óbito e a mulher foi levada para o necrotério do hospital. Apenas às 22h, enquanto fazia o reconhecimento do corpo, foi que a família percebeu que ela estava viva. Um dia depois, a Secretaria estadual de Saúde informou que abriu uma sindicância para apurar o
Segundo a direção do hospital, o médico que atestou o óbito pediu demissão e a enfermeira foi demitida. De acordo com a polícia, se for comprovada a negligência, os responsáveis podem ser autuados por lesão corporal ou, se a paciente morrer, por homicídio.

0 comentários: