sexta-feira, abril 11, 2008

CASO ISABELLA: TROCA DE ROUPA COMPLICA AINDA MAIS A MADRASTA

Os peritos do Instituto de Criminalística (IC) já sabem que Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá trocou de blusa na noite da morte da menina Isabella Nardoni, de 5 anos, no último dia 29. Quando chegou ao prédio, ela usava um blusa preta. Depois do crime, ela estava com uma blusa verde-água. Os policiais encontraram manchas semelhantes a sangue tanto na calça jeans que a madrasta usava como na blusa. Todas as testemunhas são unânimes em dizer que Anna Carolina não se aproximou de Isabella depois da queda do sexto andar do Edifício London, na zona norte de São Paulo.
Os peritos suspeitam que a blusa foi lavada depois do crime. Uma análise química dos fios do tecido será feita para averiguar essa suspeita. As manchas achadas, ainda segundo os peritos, são compatíveis com o cenário de alguém que carregasse a menina no colo. Sabe-se que o sangue no chão do apartamento é resultado de pingos que caíram de uma altura de pouco mais de um metro.
Os peritos buscam, por meio do exame de DNA, verificar se o suposto sangue encontrado na blusa e na calça é mesmo da madrasta. Eles estão seqüenciando o material genético de Isabella a fim de estabelecer o padrão e poder compará-lo com o padrão das amostras de substâncias semelhantes a sangue recolhidas no apartamento e nas roupas apreendidas.
Ontem, os policiais do 9º DP ouviram novamente o depoimento de Anna Carolina na carceragem do 89º DP (Portal do Morumbi), onde ela está detida. Os investigadores do caso estão atrás de um sapato de Anna Carolina ou do consultor jurídico Alexandre Nardoni, pai de Isabella, para comparar com a pegada encontrada no lençol da cama do quarto de onde a menina foi jogada.

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