domingo, abril 06, 2008

PRETA GIL JURA QUE NUNCA FUMOU NEM CHEIROU

Preta Gil não é peixe, mas aprendeu que pode morrer, sim, pela boca. Pelo menos é isso que ela dá a entender na entrevista que deu para a revista "Marie Claire" de abril. Ela conta que até hoje carrega a imagem de doidona por causa de uma entrevista dada para outra publicação, assim que iniciou sua carreira de cantora, na qual falava de seu comportamento sexual. “Nunca cherei pó, não fumo maconha, bebo raramente. Tudo o que fiz falei naquela entrevista, e tinha a ver com meu comportamento sexual, que sempre foi uma coisa mais livre mesmo. Mas alguém vai acreditar nisso? Não. As pessoas falam barbaridades a meu respeito: 'Ah, ontem eu vi a Preta numa festa e ela estava muito louca!'. Gente, eu não bebo! Eu gosto de beber para pegar o gatinho na festa”, diz com o jeito extrovertido que lhe é peculiar.
REFÉM DE PERSONALIDADE
Aliás, extroversão é outro tema da entrevista. A cantora conta que desenvolveu esse lado engraçado para se integrar aos colegas de classe alta dos colégios onde estudava. “Quando cheguei no Rio, na escola, eu só via brancos. Na volta da escola, na porta da favela, só via pretos. E aí comecei a sacar que o buraco era mais embaixo, que aquela utopia na qual eu vivia na Bahia tinha ficado para trás. Criei uma mazela que vem comigo até hoje: uma personagem que me ajudou a ser incluída. É um lado que criei para conquistar as pessoas pela extroversão. Um mecanismo de defesa, para que aquelas pessoas me aceitassem. Para entrar na rodinha das meninas, tive que rebolar. Me transformei na mais popular, na mais animada, na mais feliz, na mais alegre, na mais engraçada. Virei refém dessa personalidade”, diz.

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