quarta-feira, março 24, 2010

LOTERIA ACABA COM A AMIZADE DE IRMÃS

As irmãs Theresa Sokaitis e Rose Bakaysa travam uma batalha jurídica no estado americano de Massachusetts por conta de um prêmio de loteria de US$ 500 mil (cerca de R$ 901 mil), que uma quer dividir, mas a outra se recusa.
Elas, que sempre dividiram a paixão do jogo de cartas e dos caça-níqueis, gostavam de jogar juntas na loteria. Sempre escolhiam os mesmo números e apostavam meio-a-meio, segundo a imprensa local.
Agora, Theresa pleiteia o direito a ter metade do prêmio ganho por Rose em 2005. As duas se encararam na terça-feira em um tribunal em New Britain que deve decidir sobre o caso no próximo mês.

Em 2005, Rose, que hoje tem 87 anos e mora em Plainville, no vizinho estado de Connecticut, ganhou o prêmio da loteria Powerball com seu irmão, Joseph F. Troy Sr.
Theresa, de 84 anos, e moradora de Middletown, logo reclamou de uma quebra de contrato, argumentando que sua irmã tinha violado um acordo que elas tinham, que previa dividir todos os prêmios eventualmente ganhos na loteria igualmente entre as duas.
O contrato era datado de 12 de abril de 1995 e havia sido assinado depois que elas ganharam US$ 165 mil (mais de R$ 297 mil) em um cassino. O papel tinha os nomes, números de identidade e assinaturas das duas. Um contador deu fé do documento.
Mas, um ano antes de Rose tirar a sorte grande, as irmãs brigaram por conta de um empréstimo de cerca de US$ 250 (cerca de R$ 450) que uma havia feito à outra. A briga se acirrou.
As irmãs não voltaram a se falar - até que Theresa soube que Rose tinha ganho o prêmio.
Theresa procurou então a irmã, que disse que o contrato não valia mais e que não iria ceder "nenhuma moeda" do prêmio.
Então, Theresa resolveu apelar à Justiça. Em 2006, uma corte inferior havia decidido que o acordo não valia. Mas um apelo de Therese à Suprema Corte reverteu a decisão. Agora, a decisão está na mão do Tribunal Superior de New England.
O advogado de Rose argumenta que a briga entre as irmãs anulou o contrato anterior.
Já o defensor de Theresa defende que, apesar da briga, o documento continuava valendo. Ele acredita que ainda pode haver um acordo entre elas.

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