Poucos meses depois de Tadeu Leite assumir a prefeitura de Montes Claros pela terceira vez, em 2009, seu chefe de limpeza urbana, Agenor Ferreira, anunciou que propusera à FCA – Ferrovia Centro Atlântica a execução de um projeto que devolveria as margens da linha férrea a seus moradores. Os serviços de coleta, capina e limpeza da beira da linha, que atravessa pelo menos oito bairros, ficariam em R$ 750 mil, despesas que seriam divididas entre a empresa e a prefeitura.
De lá para cá, o mato cresceu, a fedentina aumentou, a bicharada multiplicou-se e o projeto escafedeu-se. Ou foi engavetado ou foi jogado no lixo. Talvez o mesmo lixo da beira da linha...
As fotos desta reportagem mostram a situação em que se encontra trecho situado ao fundo da Rua Bocaiuva, entre a Urbino Viana e a Piauí. Também ali, ratos, baratas, cobras, escorpiões e outros peçonhentos se juntam a entulhos orgânicos, vegetais e dejetos variados, tornando nauseabunda e perigosa a vida dos que são obrigados a conviver diariamente com tanta porcaria, tanto descaso, tanta falta de amor ao próximo.
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