A guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) confirmou neste domingo a morte de seu líder histórico, Manuel Marulanda (foto, à direita), anunciou a rádio "Caracol". E afirmou que "Alfonso Cano" assumiu o posto.
Em um vídeo transmitido pela emissora Telesur, Timoleón Jiménez 'Timocheko', um dos integrantes do secretariado das Farc, disse que Marulanda morreu de ataque cardíaco, em março.
"Com imenso pesar informamos que nosso Comandante em Chefe, Manuel Marulanda Vélez, morreu no passado 26 de março como conseqüência de um infarto nos braços de sua companheira e rodeado de sua guarda pessoal", disse Jiménez, no comunicado. "Nos despedimos fisicamente em nome dos guerrilheiros bolivarianos", completou.
O anúncio das Farc aconteceu horas depois de o governo colombiano dizer que o chefão estava morto e que o grupo guerrilheiro tinha que entregar uma prova do contrário.
"Alfonso Cano", cujo verdadeiro nome é Guillermo León Sáenz, é um antropólogo colombiano.
Segundo os analistas, "Cano", com 31 anos de militância nas Farc, é considerado um dos ideólogos dessa organização armada de esquerda e chegou a essa guerrilha camponesa vindo de Bogotá.
"Cano" nasceu no dia 22 de julho de 1948 em Bogotá, estudou Antropologia na Universidade Nacional da capital colombiana e atualmente é o chefe político do Bloco Ocidental e integrante do secretariado (chefia máxima) das Farc. Antes de ingressar nas fileiras da guerrilha, pertenceu ao Partido Comunista Colombiano e foi seu "comissário político". Desde 2000, é o responsável pelo Movimento Bolivariano da Nova Colômbia, um projeto político da principal guerrilha colombiana.
"Alfonso Cano", de barba muito espessa e óculos redondos, tem 47 ordens de captura e uma "circular vermelha" da Organização Internacional da Polícia Criminal (Interpol) sob acusações de rebelião, terrorismo, homicídio e seqüestro. Representou as Farc nos diálogos frustrados com o governo do presidente César Gaviria (1990/1994) em Caracas e na localidade mexicana de Tlaxcala, em 1991 e 1992. Outros chefes das Farc na linha de comando são Luciano Marín Arango, conhecido por "Ivan Márquez"; Jorge Briceño Suárez, conhecido por "Mono (Macaco) Jojoy"; Rodrigo León Londoño ou "Timochenko"; e Milton de Jesús Toncel Redondo, conhecido por "Joaquín Gómez".
Em um vídeo transmitido pela emissora Telesur, Timoleón Jiménez 'Timocheko', um dos integrantes do secretariado das Farc, disse que Marulanda morreu de ataque cardíaco, em março.
"Com imenso pesar informamos que nosso Comandante em Chefe, Manuel Marulanda Vélez, morreu no passado 26 de março como conseqüência de um infarto nos braços de sua companheira e rodeado de sua guarda pessoal", disse Jiménez, no comunicado. "Nos despedimos fisicamente em nome dos guerrilheiros bolivarianos", completou.
O anúncio das Farc aconteceu horas depois de o governo colombiano dizer que o chefão estava morto e que o grupo guerrilheiro tinha que entregar uma prova do contrário.
"Alfonso Cano", cujo verdadeiro nome é Guillermo León Sáenz, é um antropólogo colombiano.
Segundo os analistas, "Cano", com 31 anos de militância nas Farc, é considerado um dos ideólogos dessa organização armada de esquerda e chegou a essa guerrilha camponesa vindo de Bogotá.
"Cano" nasceu no dia 22 de julho de 1948 em Bogotá, estudou Antropologia na Universidade Nacional da capital colombiana e atualmente é o chefe político do Bloco Ocidental e integrante do secretariado (chefia máxima) das Farc. Antes de ingressar nas fileiras da guerrilha, pertenceu ao Partido Comunista Colombiano e foi seu "comissário político". Desde 2000, é o responsável pelo Movimento Bolivariano da Nova Colômbia, um projeto político da principal guerrilha colombiana.
"Alfonso Cano", de barba muito espessa e óculos redondos, tem 47 ordens de captura e uma "circular vermelha" da Organização Internacional da Polícia Criminal (Interpol) sob acusações de rebelião, terrorismo, homicídio e seqüestro. Representou as Farc nos diálogos frustrados com o governo do presidente César Gaviria (1990/1994) em Caracas e na localidade mexicana de Tlaxcala, em 1991 e 1992. Outros chefes das Farc na linha de comando são Luciano Marín Arango, conhecido por "Ivan Márquez"; Jorge Briceño Suárez, conhecido por "Mono (Macaco) Jojoy"; Rodrigo León Londoño ou "Timochenko"; e Milton de Jesús Toncel Redondo, conhecido por "Joaquín Gómez".
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