A Polícia Civil está à procura do empresário Djalma Brugnara Veloso, de 45 anos, que na madrugada de ontem, quinta-feira (2), teria matado a facadas a ex-mulher dele, Ana Alice Moreira Melo, de 35 anos, procuradora federal lotada no INSS.
De acordo com a delegada Renata Ribeiro Fagundes, que investiga o caso, autoridades, como Polícia Rodoviária Federal, agentes federais de aeroportos de Belo Horizonte, além da Polícia Militar Rodoviária, já foram informadas sobre a possibilidade de fuga do suspeito. Um pedido de prisão preventiva já foi requerido à Justiça e Djalma agora é considerado foragido.
Helicóptero e homens das polícias Militar e Civil estão vasculhando toda a região dos condomínios de Nova Lima à procura de Djalma, que fugiu num Peugeot branco. Na fuga, ele teria levado vários documentos, inclusive o passaporte. Há informações que o suspeito já tenha feito contato com um advogado para cuidar do caso.
Sobre o homicídio, a Polícia Civil trabalha com a hipótese de vingança, já que na última quarta-feira (24), Ana Alice registrou um boletim de ocorrência na 63ª Área de Integração Social Pública (AISP) contra o ex-marido que vinha fazendo ameaças de morte contra ela. A delegada explicou que a vítima requereu medidas protetivas e foi orientada a se afastar da residência. Ela somente deveria retornar quando o ex-marido deixasse a casa.
Na quarta-feira (1º) o empresário foi intimado a comparecer à delegacia sobre as denúncias. Inconformado, Djalma Veloso, dono de uma locadora de veículos em Belo Horizonte , teria procurado a ex-mulher na residência do casal, na rua Adamello, no condomínio de luxo Villa Alpina, em Nova Lima , região Metropolitana de BH.
De acordo com testemunhas, Djalma teria discutido violentamente com a vítima, de quem estava separado há duas semanas. Na sequência, ele desferiu várias facadas em Ana Alice.
A babá dos dois filhos do casal, um de 3 e outro de 7 anos, teria escutado os gritos, e se trancado num dos banheiros da casa com as crianças. Quando percebeu que a discussão havia acabado, ela foi até o cômodo onde ocorreu a briga e encontrou o corpo.
Pessoas ligadas à família teriam contado à polícia que o suspeito era frequentemente visto com outras mulheres, o que teria provocado a separação do casal. Ao tomar conhecimento de que a ex-mulher estaria com um novo relacionamento, passou a fazer ameaças de morte a ela. (Maristela Bretas)
Pessoas ligadas à família teriam contado à polícia que o suspeito era frequentemente visto com outras mulheres, o que teria provocado a separação do casal. Ao tomar conhecimento de que a ex-mulher estaria com um novo relacionamento, passou a fazer ameaças de morte a ela. (Maristela Bretas)
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