O Japão não é só o paraíso dos eletrônicos. O país também é o refúgio de muitos brasileiros gays que escolhem assumir sua homossexualidade sem ter família, vizinhos ou conhecidos conterrâneos por perto.
Ronaldo, de 34 anos, está há 16 anos no Japão, nunca namorou mulher e sempre achou que no país dos ancestrais iria ter mais liberdade, em todos os sentidos. “Consegui independência e aqui não preciso dar satisfação à sociedade”, fala o rapaz, que prefere não divulgar o sobrenome “para não constranger a família”.
Histórias como a de Ronaldo são bastante comuns no Japão. Mesmo o país sendo aparentemente conservador, os brasileiros garantem que é muito mais fácil viver abertamente a homossexualidade, o que não significa que andem de mãos dadas com seus namorados (é tudo muito discreto). “Os japoneses não se intrometem na vida do outro e, na rua, ninguém olha com cara estranha para você”, explica o jovem.
Juvenal Shintaku, de 47 anos, dos quais 13 no Japão, concorda com Ronaldo. “A vida do gay no Japão é muito mais fácil do que no Brasil”, afirma. Talvez por isso, sugere ele, é que muitos brasileiros se assumem gays. “Quando cheguei me surpreendi com o número de brasileiros que freqüentava a noite”, diz.
"Quando cheguei ao Japão achava que eu era o único gay do país. Olha quanta pretensão!, ri Guilherme, 30 anos, mais conhecido como Kyoichi.
Ele chegou ao arquipélago há 14 anos. Veio para "sair do armário". “Achava que aqui eu ia ter mais liberdade”, justifica o rapaz, que procura o grande amor da sua vida. “Está difícil. Pode colocar aí que estou procurando um bofe”, brinca.
Apesar da espontaneidade com as palavras, Guilherme diz que é tímido. “Talvez tenha sido por isso que demorei para fazer amizades e conhecer o mundo gay do Japão”, diz ele, que ainda não teve coragem de contar aos pais, que estão no Brasil, a opção sexual. “Acho que não precisa né? Não tem necessidade”, desconversa.
Histórias como a de Ronaldo são bastante comuns no Japão. Mesmo o país sendo aparentemente conservador, os brasileiros garantem que é muito mais fácil viver abertamente a homossexualidade, o que não significa que andem de mãos dadas com seus namorados (é tudo muito discreto). “Os japoneses não se intrometem na vida do outro e, na rua, ninguém olha com cara estranha para você”, explica o jovem.
Juvenal Shintaku, de 47 anos, dos quais 13 no Japão, concorda com Ronaldo. “A vida do gay no Japão é muito mais fácil do que no Brasil”, afirma. Talvez por isso, sugere ele, é que muitos brasileiros se assumem gays. “Quando cheguei me surpreendi com o número de brasileiros que freqüentava a noite”, diz.
"Quando cheguei ao Japão achava que eu era o único gay do país. Olha quanta pretensão!, ri Guilherme, 30 anos, mais conhecido como Kyoichi.
Ele chegou ao arquipélago há 14 anos. Veio para "sair do armário". “Achava que aqui eu ia ter mais liberdade”, justifica o rapaz, que procura o grande amor da sua vida. “Está difícil. Pode colocar aí que estou procurando um bofe”, brinca.
Apesar da espontaneidade com as palavras, Guilherme diz que é tímido. “Talvez tenha sido por isso que demorei para fazer amizades e conhecer o mundo gay do Japão”, diz ele, que ainda não teve coragem de contar aos pais, que estão no Brasil, a opção sexual. “Acho que não precisa né? Não tem necessidade”, desconversa.
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