
"Achei a idéia divertida. Eu vim pelo protesto. Devo ter em casa uns 10 celulares que já não uso mais. A gente fica amarrado às operadoras (de telefonia celular)", afirmou ele, que lançou seu aparelho a uma distância de 67,47 metros e venceu o concurso. Como prêmio, outra ironia – o vencedor ganhou um novo telefone celular. Ele conta que tentou ficar sem celular, quando foi assaltado há cerca de sete anos, mas não conseguiu. "Sou completamente dependente", concluiu.
Já a marchant Melina Valente, de 34 anos, que não desceu do salto alto para o arremesso, não foi tão bem sucedida: alcançou a distância de apenas 12,5 metros - a pior performance. "Não estava entre as minhas prioridades ser arremessadora de celular", brincou. Ela conta que decidiu participar como uma espécie de "experiência antropológica" e sem qualquer preconceito. "São interessantes eventos na cidade, como os flash mobs, que dizem muito sobre a contemporaneidade."
Ao final, houve um arremesso coletivo de celulares. O concurso, que nasceu na Finlândia, foi organizado pela primeira vez no Brasil por Fernando Muylaert, apresentador do programa "Vida Loca Show", do canal pago Multishow. De acordo com a organização do evento, 70 pessoas se inscreveram para arremessar seus celulares, mas nem todos compareceram. Ao todo, foram 45 arremessos. Todos os participantes obrigatoriamente doaram o seu celular, ou o que sobrou dele, para a organização. Os aparelhos serão reciclados.
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