Por Jacqueline Lopes
Cinco dias depois de sua segunda prisão, o prefeito Carlos Alberto Bejani (PTB) renunciou ontem ao cargo, alegando precisar de tempo para dedicar-se exclusivamente a sua defesa. A carta comunicando a renúncia foi recebida na Câmara Municipal às 9h15 de ontem e foi entregue pelo empresário Domingos Frias, secretário de Turismo, Indústria e Comércio. A renúncia foi a saída encontrada por Bejani para escapar da cassação na Câmara Municipal, já que sua base, no Legislativo, se desfez na quinta-feira, após sua segunda prisão e a divulgação dos vídeos que mostraram o suposto pagamento de propina pelos empresários do transporte coletivo. Ao renunciar, antes da instalação da comissão processante, cujo funcionamento seria indicado pelo relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito, Bejani escapa do crivo dos vereadores. Se fosse cassado pela CPI, ficaria inelegível por oito anos.
O relatório da CPI segue para o Ministério Público, a quem caberá continuar o processo contra o prefeito. Se for condenado por improbidade administrativa, ele pode ficar inelegível por um período de oito anos. Ainda no sábado, Bejani relutava em assinar sua renúncia, já que, entre seus aliados, havia a expectativa de ganhar tempo enquanto a comissão processante caminhava na Câmara Municipal. No entanto, sem apoio no Legislativo, Bejani optou pela renúncia, vislumbrando a possibilidade de não ter que abandonar de vez a política, podendo voltar a se candidatar à Assembléia Legislativa, caso não seja condenado por improbidade.
Ontem, o presidente da Câmara, Vicente de Paula Oliveira (PTB), informou que, desde sábado, já havia a certeza de que a instalação da comissão processante teria o apoio de todos os 18 vereadores da casa. O único que não precisaria votar era ele próprio. Ao contrário do que aconteceu no ano passado, quando, por iniciativa do vereador Bruno Siqueira (PMDB), tentou-se instaurar uma CPI para apurar contratos sem licitação na administração municipal, mas a iniciativa, no entanto, não obteve os seis votos necessários para começar a funcionar.
Membro da executiva estadual do PTB, Bejani, de acordo com o estatuto do partido, terá que dar explicações a seus companheiros para não ser expulso.
Cinco dias depois de sua segunda prisão, o prefeito Carlos Alberto Bejani (PTB) renunciou ontem ao cargo, alegando precisar de tempo para dedicar-se exclusivamente a sua defesa. A carta comunicando a renúncia foi recebida na Câmara Municipal às 9h15 de ontem e foi entregue pelo empresário Domingos Frias, secretário de Turismo, Indústria e Comércio. A renúncia foi a saída encontrada por Bejani para escapar da cassação na Câmara Municipal, já que sua base, no Legislativo, se desfez na quinta-feira, após sua segunda prisão e a divulgação dos vídeos que mostraram o suposto pagamento de propina pelos empresários do transporte coletivo. Ao renunciar, antes da instalação da comissão processante, cujo funcionamento seria indicado pelo relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito, Bejani escapa do crivo dos vereadores. Se fosse cassado pela CPI, ficaria inelegível por oito anos.
O relatório da CPI segue para o Ministério Público, a quem caberá continuar o processo contra o prefeito. Se for condenado por improbidade administrativa, ele pode ficar inelegível por um período de oito anos. Ainda no sábado, Bejani relutava em assinar sua renúncia, já que, entre seus aliados, havia a expectativa de ganhar tempo enquanto a comissão processante caminhava na Câmara Municipal. No entanto, sem apoio no Legislativo, Bejani optou pela renúncia, vislumbrando a possibilidade de não ter que abandonar de vez a política, podendo voltar a se candidatar à Assembléia Legislativa, caso não seja condenado por improbidade.
Ontem, o presidente da Câmara, Vicente de Paula Oliveira (PTB), informou que, desde sábado, já havia a certeza de que a instalação da comissão processante teria o apoio de todos os 18 vereadores da casa. O único que não precisaria votar era ele próprio. Ao contrário do que aconteceu no ano passado, quando, por iniciativa do vereador Bruno Siqueira (PMDB), tentou-se instaurar uma CPI para apurar contratos sem licitação na administração municipal, mas a iniciativa, no entanto, não obteve os seis votos necessários para começar a funcionar.
Membro da executiva estadual do PTB, Bejani, de acordo com o estatuto do partido, terá que dar explicações a seus companheiros para não ser expulso.
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